Dicas de Como Limpar e Conservar o Peixe

Dicas de Como Limpar e Conservar o Peixe

Existem várias maneiras de manipular os peixes,  alguns pescadores logo após a captura tiram-lhe as vísceras.
Outros também os escamam, porém, a grande maioria dos pescadores logo após chegar da pescaria os acondiciona em um saco plástico e o joga no congelador, deixando a limpeza para o dia de consumo do pescado.

Consultamos a chefe de cozinha Paula Alvarez que confirma o procedimento. Segundo suas palavras “Esse é procedimento padrão de um restaurante de frutos do mar, mesmo pescados que chegavam resfriados no avião ou caminhão frigorífico o primeiro procedimento era limpar o peixe e congelar as porções limpas no congelador. Principalmente bons predadores como Anchova, Garoupa, Dourado-do-mar, frequentemente, na hora da captura estão com o estômago cheio de alimento “in natura”, como Sardinhas, Mariscos, Camarões e Lulas”. 

Se forem armazenados sem serem eviscerados enquanto fresquinhos, acontecerá o que chamamos de OSMOSE, isto é, gosto e cheiro predominantes vão “passar” para o peixe, pelo contato direto e prolongado do conteúdo estomacal, rico em suco gástrico.

Conclusão: corremos o risco de comer peixe “nobre” com gosto de “sardinha podre” ou de coisa pior.

Por isso consideramos como acessórios indispensáveis tesoura ou faca para limpar peixe no próprio local da captura.

Outro ponto positivo é que o descarte das escamas e vísceras podem ser deixadas como alimento aos demais peixes ou até mesmo usamos como engodo para chamar mais peixes no pesqueiro. Com isto, não levará mais “lixo” para casa e receberá dupla recompensa: da esposa, com certeza, e dos amigos elogiando o gosto especial do pescado. E ainda podemos contar a experiência de como esse peixe veio parar no prato principal da família. 

 

Tradicional durante o mês de maio até julho no sul do Brasil a Tainha é uma verdadeira delícia e é responsável por unir as famílias, tanto na pescaria da praia como em volta da mesa. 

A grande demanda é fazê-la recheada com farofa usando parte das moelas, também podem ser adicionados camarões, mariscos. Frita em posts ou assada aberta na brasa, são ótimas opções, porém, por ser um peixe de gosto forte,  devemos ter atenção por uma gordura que está na espinha do peixe que é responsável pelo gosto e cheiro forte do pescado. Seguimos com um vídeo onde mostramos como retirar essa gordura e deixar o sabor leve e sem impregnar a casa com aquele cheirinho de tainha.

Com a lula, assim como outros frutos do mar devemos seguir com a mesma preocupação, ela se alimenta de pequenos peixes e como é pescada principalmente no verão devemos manter a atenção com sua preparação. A lula tem um corpo macio por fora e mais consistente por dentro.

Seu sabor e textura são incomparáveis, sabor maravilhoso e de fácil preparo, a lula à minalesa, à dorê, ou simplesmente frita à alho e óleo. Confira o vídeo que preparamos com as principais dicas para limpar lulas para o consumo.

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Guia de nós para Pesca de Praia

Guia de nós para Pesca de Praia

Para o sucesso da pescaria é necessário aprender a fazer os nós de maneira adequada e eficiente para cada modalidade. Apresentamos aqui, uma grande variedade de nós que cobrem a maioria das situações em que os pescadores se deparam, incluindo os nós de pesca pesada, nós de pesca simples, nós de pesca com mosca (fly), nós de união entre monofilamento e multifilamento.
Esses nós oferecem diferentes níveis de dificuldade para uma variedade de aplicações. Seja você um novato ou um veterano, esta matéria irá ajudar e muito em suas pescarias. Os nós cobrem uma variedade de propósitos. A maioria dos pescadores se contentam com apenas um tipo de nó coringa que seja fácil e rápido.
Se você é novo na pesca, aprenda primeiro alguns dos nós mais fáceis. Depois de dominar sua coleção, adicione um ou dois nós especiais que achar úteis para modalidade que pratica. Poucos pescadores conhecem ou usam todos. O objetivo é usar alguns deles de maneira correta e confiável.
A prática leva à perfeição, e os nós de pesca perfeitos garantem maior sucesso na pescaria.
Esses vídeos o ajudarão a dominar cada um dos nós de pesca mais essenciais. Lembre-se o segredo é praticar e testar, testar, testar até dominar a técnica, afinal, nós pescadores somos conhecidos por nossa grande capacidade de teimar.

SEGUEM AQUI VÍDEOS TUTORIAIS DE NÓS EM ORDEM DE INICIANTES ATÉ PROFISSIONAIS

O Nó Único é indiscutivelmente o com melhor desempenho quando juntamos facilidade de aplicação, versatilidade e resistência. Fácil de atar, é a melhor opção para os iniciantes na pesca esportiva em geral. Pode ser aplicado em todas os tipos de fibra, monofilamento, multifilamento e fluorocarbon.

O Nó de Sangue, Nó Alemão ou União é indispensável para usar nas emendas de nylon monofilamento.

Nó de Sangue Clássico é indispensável para fazer emendas em fibra monofilamento, recomendado para pesca de praia que usam arranques ou chicotes longos para arremessos distantes, onde o nó além de forte precisa passar por dentro dos passadores durante o lançamento. Aí o seu formato e o baixo volume faz toda a diferença. 

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Por que escolher Anzol Gamakatsu é a melhor decisão?

Por que escolher Anzol Gamakatsu é a melhor decisão?

Há aproximadamente 20.000 anos, a invenção do anzol marcou o início da pesca. Os primeiros anzóis foram feitos de madeira ou ossos.
À medida que a tecnologia melhorava os anzóis sofreram alterações e melhorias, registros mostram que moscas artificiais (fly) foram usadas no Egito há 4.000 anos. A pesca também era uma forma popular de entretenimento na antiguidade.
Hoje, materiais modernos e técnicas de fabricação resultaram em centenas de modelos de anzóis de altíssima qualidade, projetados para tipos específicos de peixes e modalidades de pesca.

Os métodos usados na produção de anzóis Gamakatsu são referência para todas as outras marcas. A empresa utiliza o melhor aço carbono, isso evita qualquer dano a estrutura do anzol durante a fabricação, pricipalmente os modelos de chapinha (sem olhal) que não recebem tratamento térmico para confecção do olho, assim conservando integralmente a resistência original do aço durante a pescaria.

A Gamakatsu desenvolveu o sistema de têmpera mais avançado do mundo. Cada anzol é aquecido à temperatura exata para cada tamanho e modelo e depois é resfriado em óleo. Esse processo torna o aço mais rígido, reforçando a estrutura, mesmo submetido a grande força não quebra.
É extremamente difícil alcançar um equilíbrio entre força, peso e afiação. Um processo contínuo de emprego de técnonolgia em um processo de aperfeiçoamento durante décadas para chegar ao ponto de excelência atual da marca.

Por último deixamos o mais importante, o processo de afiação que é considerado junto com a Owner o mais moderno do mundo e resulta em um ponto perfeitamente cônico que é inigualável, conhecido como “ponta envenenada”.

Os modelos mais utilizados no Brasil são os modelos Maruseigo, Akita Kitsune e Mikoshi Unagui para pesca de praia.

Para a pescaria de finesse de robalos com vara telescópica o modelo Shiner Hook, infalível para montagem com camarão vivo.

Para modalidades de pesca pesada, seja para água doce ou salgada, utilizamos Octopus, Octopus 4X, Octopus Circle e Big River.

Não temos dúvida que um anzol de qualidade faz toda a diferença no resultado da sua pescaria, compensa muito mais investir em um anzol do que comprar um conjunto de pesca com alto investimento e usar um anzol pesado, com péssima ponta. Uma pescaria bem sucedida é alcançada com anzóis de boa qualidade pois, é com ele que seu troféu será fisgado.

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Principais Iscas para Pesca de Praia e dicas como Iscá-las!

Principais Iscas para Pesca de Praia e dicas como Iscá-las!

Para os iniciantes na modalidade de pesca de praia a escolha da isca é sempre uma grande dúvida. Há muitas opções e com diferentes formas de serem utilizadas.

Aqui vamos apresentar as principais iscas de praia e dicas como iscar cada uma delas.

Sempre dê preferência para iscas frescas retiradas no ato da pescaria ou compradas em peixarias de pescadores artesanais, sem aditivos químicos para conservação.
Outro fator importante é a conservação, em algumas estações do ano não é possível encontrar algum tipo especifico de isca, como por exemplo, o camarão que possui período de defeso todos os anos. Então conserve a isca congelada limpa e apenas a quantidade necessária para realizar uma pescaria, assim você evita desperdícios.

Veja as iscas naturais mais usadas pelos pescadores:

CAMARÃO

O camarão é a isca coringa para pesca no mar, seja na praia, embarcada ou em costões rochosos. As espécies com o melhor resultado são camarão sete barbas e o camarão branco que possui um tamanho médio a grande, são facilmente encontrado em todo litoral brasileiro.

Para iscar o camarão é recomendado retirar as escamas e cortá-lo ao meio, assim fica mais fácil de introduzi-lo ao anzol evitando que a isca fique girando no momento de passar o elástico amarra isca para fixar ao anzol. É importante que o elástico seja passado na base do anzol deixando a isca levemente solta próxima a ponta, assim a mesma irá trabalhar conforme a movimentação da maré tornando muito mais atraente, além de potencializar as chances de fisgadas pois a ponta do anzol está exposta.

Para pesca de peixes de grande porte como corvinas, burriquetes e miraguaias o camarão pode ser iscado inteiro, porém, o anzol deve ser maior para transpassar a cabeça e parte do corpo do crustáceo. Lembre-se, envolva muito bem com elástico para evitar que a isca caia do anzol no momento de efetuar o arremesso.

MINHOCA DE PRAIA

É uma das iscas mais adoradas pelos pescadores, pois além de dar excelentes resultados é super fácil de iscar e rende muito, podendo utilizar a mesma isca mais de uma vez. Indicada para papa terra (berata), parati gato, pampo, escrivão (carapicu), marimbá, Maria Luiza, carapeva, entre outros.
Sem falar que é uma isca mais limpa e com pouco cheiro, isso ajuda bastante quando voltamos para casa. Sabe como é!

Para iscar, basta cortar um pedaço de acordo com o tamanho do anzol escolhido e envolvê-lo de forma que fique “vestido” com a ponta exposta. Não há necessidade de amarra com o elástico pois, a isca é mais rígida, se mantém segura mesmo com arremessos mais fortes. Outra opção é fisgar em zig zag de forma similar a forma de pesca em água doce, passando o elástico na base para manter a isca fixa ao anzol.

CORRUPTO

É um crustáceo facilmente encontrado em todo o litoral brasileiro e pode ser capturado com multa facilidade, tome cuidado pois o bicho é valente e pode pinçar sua mão. Ideal para pescaria de robalos, corvina, burriquete entre outros.

Para iscar o corrupto é necessário muita atenção pois o seu corpo é bastante frágil. Há duas opções, a mais convencional é dobrar a isca ao meio “abrançando” o anzol e fixando na haste do anzol com bastante elástico. Também pode ser iscado pela cabeça deixando o seu corpo livre para que possa trabalhar junto a maré, mas tome cuidado e efetue arremessos suaves para evitar que a isca de despedace.

TATUÍRA

Também conhecida como Tatuí, é listada como a isca mais adorada e a mais odiada entre os pescadores, ou seu resultado é excelente ou verdadeiro desastre. Também é muito fácil encontrar na faixa de areia nas praias, basta uma peneira fina ou um passaguá e esperar o momento oportuno após o recolhimento da onda. Indicada para captura de pampos e sargos.

Existem inúmeras formas de iscar a tatuíra, porém a mais convencional é passar o anzol pela barriga deixando a ponta exposta, assim conserva a sua forma natural. Outra dica é colocar mais de uma no mesmo anzol, com maior volume você pode chamar a atenção de um grande predador e capturar o seu sonhado troféu.

SARDINHA

É um peixe que pode ser utilizado em várias modalidades de pesca, uma característica muito peculiar, o seu cheiro forte que ser torna grande chamariz para peixes como baiacu, bagre, ubarana, marimbau entre outros. Pode ser encontrada facilmente em qualquer peixaria, mas fique atento, o peixe deve ser fresco e sem conservantes.

Para iscá-lo é muito fácil, basta fazer um filé sem as escamas e amarrar bem sobre a haste do anzol. A carne da sardinha é fibrosa e se desfaz com facilidade então tenha cuidado ao iscar e efetuar os arremessos.

OBSERVAÇÕES

 

  • Evite passar o elástico amarra isca em todo o anzol, assim a ponta sempre estará livre e preparada para fisgada;
  • Ao realizar a troca da isca retire o excesso de elástico deixando o anzol limpo;
  • Use sempre a isca do tamanho adequado a dimensão do anzol, assim é mais fácil para o peixe sugar e fisgar o anzol;
  • Anzóis que fazem atrito com o solo durante o recolhimento tendem a perder afiação da ponta, então sempre faça a substituição quando necessário;
  • Não retorne a isca utilizada na pescaria para o congelador, pois com os efeitos do sol a mesma pode estragar e perder sua eficácia.

ISCADOR

Uma ferramenta muito utilizada para facilitar a vida do pescador, tanto na pesca de lazer como campeonatos de pesca, onde é necessário agilidade para preparar as iscas. O iscador também ajuda o pescador desde esperas de chicotes ou arranques já iscados para ganho de produtividade, e permite que seja utilizado em várias iscas com sucesso, principalmente nas que podemos cortar filés, como sardinha e camarão.

Assista o vídeo que preparamos e confira como funciona:

 

Com essas iscas para pesca de praia você garante o sucesso da sua pescaria, contamos com a sua ajuda para compartilhar nossos conteúdos suas experiências conosoco.

Comprando aqui o seu equipamento, além desse cuidado e carinho, você ainda recebe 5% de volta no nosso programa de fidelidade CLUBE PAPASIRI.

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7 modalidades de Pesca de Praia que você pode praticar

7 modalidades de Pesca de Praia que você pode praticar

A pesca de praia também conhecida como surfcasting é um das modalidades mais tradicionais e com maior número de adeptos no Brasil, fatores como uma faixa litorânea com 7.367km de extensão, que cobre desde o Amapá até o Rio Grande do Sul com uma das mais ricas biodiversidades do planeta permitindo que um simples equipamento o pescador possa praticar essa modalidade. Outro fator que contribui com o número de simpatizantes do baixo custo comparando-se as modalidades que necessitam de uma embarcação, sem falar da tranquilidade e segurança de ficar em terra firme, assim esse modalidade abrange todos as faixas etárias sendo para a pesca de lazer ou competições.
Ao longo desta matéria vamos destacar as principais técnicas e sugestões de equipamentos.

01 – LIG LIG

A mais tradicional e simples técnica de pesca de praia praticada ao longo do nosso litoral, consiste na pescaria onde o individuo entra na água em uma profundidade que possa alcançar a cintura, é importante lembrar que é necessário que o mar esteja calmo e sem forte correnteza para uma pescaria segura.
Os equipamentos são bastante simples e encontrados com muita facilidade em qualquer loja de pesca, pode-se utilizar varas telescópicas sem passadores entre 3m a 7m que são mais leves, mas durante muito tempo foram empregadas varas de bambu, com medidas menores devido ao peso, mas eficientes é claro.
Podemos usar com chumbo de até 20g para pesca no fundo no buraco, ou boias para meia água com linha monofilamento até linha 0.35m, anzol maruseigo tamanhos entre 10 e 16.
Nesta modalidade o objetivo é a captura de peixes de pequeno e médio porte, aqui na região sul com chances de mais sucesso são capturados Caraipicu (Escrivão), Cocoroca, Maria Luisa (Roncador), Papa terra (Betara), Pampos e Marimbá.

02 – LINHA DE MÃO

A mais tradicional e simples técnica de pesca de praia praticada ao longo do nosso litoral, consiste na pescaria onde o individuo entra na água em uma profundidade que possa alcançar a cintura, é importante lembrar que é necessário que o mar esteja calmo e sem forte correnteza para uma pescaria segura.
Os equipamentos utilizados são bastantes rústicos, podem ser utilizadas desdes uma simples garafa pet, uma lata de leite ou um manonete são bastante simples e encontrados com muita facilidade em qualquer loja de pesca, pode-se utilizar varas telescópicas sem passadores entre 3m a 7m que são mais leves, mas durante muito tempo foram empregadas varas de bambu, com medidas menores devido ao peso, mas eficientes é claro.
Podemos usar com chumbo de até 20g para pesca no fundo no buraco, ou boias para meia água com linha monofilamento até linha 0.35m, anzol maruseigo tamanhos entre 10 e 16.
Nesta modalidade o objetivo é a captura de peixes de pequeno e médio porte, aqui na região sul com chances de mais sucesso são capturados Caraipicu (Escrivão), Cocoroca, Maria Luisa (Roncador), Papa terra (Betara), Pampos e Marimbá.

03 – BEIRA OU FRENTE

Essa modalidade é ideal para iniciantes, nela você pode usar um equipamento de baixo custo e com arremessos curtos pode obter bons resultados, principalmente em praias de tombo onde o canal quebra ondas é muito próximo da faixa de arreia. Nesse local podemos encontrar até peixes de grande porte, como o Robalo e Corvina por exemplo, a incidência de espécies de pequeno e médio porte é predominante, mesmo assim com equipamento leve e briga é boa e podemos destacar  exemplares da espécie Pampo, Caraipicu (Escrivão), Cocoroca, Roncador (Maria Luiza).
Na técnica de pesca de Beira ou Frente como ficou conhecida entre os praticantes são efetuados arremessos de até 50m em praias de baixa profundidade, em lugares com maior profundidade a distância pode diminuir. Muitas vezes lançamos uma distância maior e aos poucos vamos recolhendo até trancar no buraco, ponto de destaque nas capturas, outra dica importante é efetuar arremessos suaves para garantir a integridade da isca ao sofrer o impacto com água.

O conjunto ideal consiste em varas (telescópica ou de três partes) entre 3.60m e 3.90m, molinetes long cast 3000 e 4000, chumbos de até 70g, linhas entre 0.18mm e 0.25mm, arranque progressivo e chicote no máximo até 0.50mm.
O grande segredo para todas as modalidades é um anzol de boa qualidade, em especial os modelos japoneses da Gamakatsu e Owner como o Akita, nos tamanhos 03, 3.5, 4.0 e 5,0 empatados com nylon ou fluorocarbon até 0.50mm.

04 – MEIA ÁGUA

A técnica consiste em uma pescaria como já diz o nome meia força, de intensidade média com arremessos de médio alcance, na faixa entre 60 até 100m.
Muito empregada na pesca de lazer e competições para peixes de médio porte como Papa Terra (Betara), Parati Arpão, Parati Gato, Bagre, Baiacu, Pampo entre outros.

Para proporcionar arremessos maiores que a pesca de frente os equipamentos também precisam ter uma performance superior, recomenda-se o uso de varas (telescópica ou de três partes) tubulares ou com ponta híbrida de 3.90m e 4.20m com um casting de até 150g, molinetes long cast 4000 e 5000, chumbo de modelo pirâmide ou capela dentro da capacidade da vara, linhas entre 0.16mm, 0.18mm e 20mm, arranque progressivo, chicote 0.52mm.
Anzol Gamakatsu modelo Maruseigo, Akita ou Mikoshi Unagui entre 09, 12, 14, e 16 empatados com nylon e fluorocarbon 0.45mm ou 0.50mm.

05 – FORA OU FUNDO

A técnica de pesca de praia que requer maior habilidade do pescador, pois é necessários alcançar longas distâncias que podem superar até 200m e evitar a perda da isca durante o arremesso. Os modos mais eficientes de efetuar o arremessos são Off the Ground (OTG), Estilo e Machadada. Atenção, tome cuidado ao efetuar esses arremessos pois pode danificar a vara por conta da estilingada. Ideal para a captura de Papa Terra (Betara), Corvina, Burriquete, Miraguaia, Pampo entre outros.

Recomenda-se o uso de varas (três partes) tubulares ou com ponta híbrida de 4.20m e 4.50m com um casting de até 250g, chumbo de modelo pirâmide, capela e cometa dentro da capacidade da vara, molinetes long cast 5000, linhas entre 20mm, 22mm e 25mm arranque progressivo, chicote 0.62mm.

Anzol Gamakatsu modelo Maruseigo e Mikoshi Unagui entre 12, 14, e 16 empatados com nylon e fluorocarbon 0.50mm.

06 – NAGE SURF

Essa modalidade de pesca de praia leve desenvolvida no Japão para captura de pequenos exemplares como Peixe Rei, Carapicu (Escrivão) e Sardinha. O conjunto é formado por equipamentos padrões como varas de 4.20m e molinetes long cast, utilizando um sistema de chicote semelhante a um sabiki com até dez anzóis, utiliza-se minhoca de praia ou camarão como isca. Outra característica peculiar entre as demais modalidades é o recolhimento lento e continuo assim a isca se torna mais atrativas para o peixe por estar sempre em movimento.

07 – BEACH LEDGERING

Muito praticada no sul da Itália, França, Espanha e Portugal, destaca-se pela leveza nos equipamentos que garante uma bela briga com o peixe. Utiliza molinetes long cast tamanho 3000, varas de até 4m que permitem a troca de ponteiras com ação média e rápida. O melhor local para pratica dessa modalidade são praias abrigadas com mar calmo e baixa correnteza para efetuar arremessos de até 100m com chumbadas leves de preferencia. Ideal para captura de peixes como Carapicu (Escrivão), Papa Terra (Betara), Pampo, Parati, Marimbá entre outros.

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Como consultar a tábua das marés

Como consultar a tábua das marés

As movimentações de alta e baixa da maré são fatores importantes para o sucesso de uma pescaria. As marés de alta e baixa ocorrem a cada doze horas, variando de horário conforme o local. Em geral, a pescaria é bem sucedida quando a oscilação de maré é maior, isto é, a água em maior movimento. Porém, movimento rápido demais pode prejudicar. As marés nada mais são do que as influências da lua e do sol sobre a água do globo terrestre. É claro que a Lua exerce influência maior por estar mais próxima da terra.

Ocorrem as maiores preamares (maré alta) e as baixas marés durante o período nas luas cheias e novas, sendo que os pescadores com isca artificiais preferem luas minguante e crescente, onde o movimento das águas é mais lento, possibilitando mais tempo de trabalho com a isca no ponto de maré. Esses casos dizem respeito principalmente a pesca do robalo.

Um exemplo de como achar uma boa maré para a pesca do robalo com iscas artificiais:

Observe este exemplo: 07:51 = 0,40cm / 13:09 = 1,40cm

Período de intervalos de marés é de aproximadamente 6h, neste caso há uma variação de 1m, o que dividido com a carga horária e dá uma média 16 cm p/h. Essa situação, em alguns rios do litoral brasileiro seria uma boa maré para pesca com iscas artificiais.

Essa regra muda de rio para rio, em relação ao fluxo da água. No exemplo acima, essa corrida é um rio com uma calha maior de 30m o que pode variar em outros rios com menor fluxo de água.

Por isso, o pescador, principalmente de robalo com isca artificial, deve observar esses detalhes – o rio e a tábua da maré do local que se vai pescar e não esqueça que em alguns lugares encontramos diferenças (atraso ou adiantamento das marés), devendo-se somar o horário de verão em certas épocas do ano.

Outra observação é não escolher uma maré com altura acima de 1,30 m para determinados rios, pois isso faz com que a água entre no mangue e proporcione aos peixes maior quantidade de alimentos (o que diminui a possibilidade de fisgarem nossas iscas).

O fenômeno também se observa na baixa, onde as estruturas estariam sem água, exemplo maré de -0,20cm.

É claro que estamos passando uma regra básica onde você, pescador terá de observar a melhor maré para o rio em que quer pescar, isso sem esquecer os exemplos acima citados.

Com relação às marés para praticar a pesca de praia, a maré alta apresenta uma maior chance de captura de robalos, bem como ostros predadores que encostam na beira para se alimentar dos animais que vivem nestes eco sistemas como corruptos e minhocas de praia. Nós pescadores aproveitamos o vazante para capturá-las e pescamos durante toda a enchente.

Consulte aqui a tábua da maré, leve em consideração o porto mais próximo do seu local de pesca.

Pescaria na Praia de Laranjeiras Balneário Camboriú SC

Pescaria na Praia de Laranjeiras Balneário Camboriú SC

Nossa dica de hoje é a linda Praia de Laranjeiras em Balneário Camboriú, uma das mais belas praias de Santa Catarina. Além de bela essa praia é um verdadeiro porto seguro para os amantes da pesca e aventura, com opções para práticas de várias modalidades esportivas. Essa região era povoada pelos Índios Carijós, e faz muito sentido essa escolha, em seus 750 metros de extensão cercados de mata Atlântica é abundante de fauna e flora, e sua enseada é um abrigo ao vento sul que sopra forte durante boa parte das estações. Existem vestígios de fósseis indígenas de mais de 3 mil anos encontrados no Sítio Arqueológico da praia.

Assim os primeiros moradores já contavam com uma marina natural que permite a saída das canoas para pesca mesmo com péssimas condições climáticas. Justamente é esse o diferencial dessa praia em relação as demais, quando o mar alto ou vento forte não permite a pesca em outras praias, a Laranjeiras é uma carta na manga para não perder a pescaria.

Por outro lado é o local é a praia preferida de muitas famílias, não permitindo a pesca de praia durante a alta temporada. isso porque, além de outros fatores, o fácil acesso, inclusive por bondinho aéreo, o mar calmo, água clara, a gastronomia local e comércio de artesanatos colocam essa pequena praia com uma das principais pontos turístico da região.

COMO CHEGAR

Para chegar até Laranjeiras de carro, vá pela Rodovia Interpraias e esta praia será a primeira praia do percurso. A dica importante é usar os estacionamentos pagos dos restaurantes e com vigia, por ser uma praia muito visitada infelizmente alguns clientes relataram problemas de arrombamentos a automóveis, então não deixe seu equipamento dentro do carro e na rua, fica a dica. Há também o transporte coletivo regular, que leva do centro até a praia. Alguns barcos também oferecem o passeio até lá, saindo da Praia Central de Balneário Camboriú.

Outra forma de se chegar até Laranjeiras é através do bondinho. Esta é a melhor maneira de conhecer a praia por todos os ângulos. O bondinho parte da Praia Central de Balneário e faz uma parada no Parque Unipraias, antes de chegar até a praia de Laranjeiras. Durante esta parada, você poderá aproveitar e ir até os decks do parque e terá uma belíssima vista para Laranjeiras.

MODALIDADE

Pesca de praia, pesca com caiaque, pesca de costão, pesca embarcada, pesca noturna, pesca esportiva com iscas artificias.

EQUIPAMENTOS

Essa matéria teve como foco a pesca de fundo de areia, o ideal para essa modalidade é um equipamento versátil e leve, para que você segure na mão e não encoste na pedra, assim você vai conservar o seu material por muito tempo. Outra sugestão é uma vara longa maior de 3m que possibilite levantar o chicote sem encostar nas pedras, neste caso um chumbo tipo melão é indicado. Quando o peixe está ferrado durante a briga ele mesmo já evita o enrosco.

Vara telescópica 3m;
Molinete entre 3000 e 4000;
Linha monofilamento 0.30mm;
Arranque longo;
Chumbo melão;
Anzol Gamakatsu;

DICAS

Durante a pesca da Tainha que inicia em maio e vai até julho não é permitida a prática de nenhuma modalidade de pesca e esportes náuticos.

VÍDEO | Assista ao programa de pesca na para de Laranjeiras feito pela nossa equipe

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