5 Modalidades de Pesca com Jumping Jig

5 Modalidades de Pesca com Jumping Jig

A pesca vertical com jigs surgiu no Japão e rapidamente popularizou-se ao redor do mundo. No Brasil, especificamente no litoral sul, a prática tornou-se mais comum no final dos anos 90 e trouxe grandes resultados para a captura de exemplares como anchovas e olhetes.

Ao longo dos anos essa técnica foi aprimorada e adaptada de acordo com as características dos locais de pesca, dimensionando peso e tamanho das iscas. Além disso, novos modelos de equipamentos, linhas e iscas surgiram como slow jig e micro jig, por exemplo.

Mas você sabe como eles funcionam? Nessa matéria vamos demonstrar como cada uma delas deve ser aplicada trazendo maior sucesso para suas pescarias.

O QUE É JIG?

Consiste em uma peça sólida em forma simétrica, fabricada em chumbo, simulando um peixe, podendo ter uma ou duas argolas para fixação da mesma na linha principal com auxílio de um snap.

As cores costumam ser vibrantes usadas juntamente com camadas de papel holográfico, que ao receber a luz solar emite reflexos para atrair o peixe.

Alguns modelos já possuem garateias, porém, o anzol suporte hook apresenta melhores resultados, além de evitar enroscos.

*Obs: o lado mais pesado sempre deve ficar para baixo, fazendo um pêndulo. Dessa forma a isca irá trabalhar com maior fluidez.

Listamos alguns modelos tradicionais que são utilizados nas modalidades apresentadas abaixo.

Modelos de micro jigs.

JUMPING JIGGING

Essa técnica é aplicada para pesca embarcada, onde a isca é trabalhada no sentido vertical. Consiste em deixar a mesma cair até o fundo, alcançando parcéis ou rochas, onde há uma grande concentração de peixes.

É importante levantar a isca para que ela possa ser trabalhada sobre o fundo sem enroscar, geralmente entre dois metros. Seguindo esses passos, a isca modelo é trabalhada sobre as estruturas aplicando o movimento de “jumping”, ou seja, fazer a isca dar pequenos pulos acima do fundo.

Para uma pescaria confortável e com equipamento equilibrado indicamos varas de até 6’6″ pés, seja para carretilha ou molinete. Exemplos de modelos ideias para essa modalidade são Evolution GT2 e Vortex Jigging.

SPEED JIGGING

Uma variação do modo tradicional, assim como o Slow Jigging que será apresentado nesta matéria. Ao contrário do jumping jigging a isca após alcançar o fundo, deve ser recolhida de maneira constante e rápida até chegar à superfície.

É importante fazer alterações no trabalho dando pequenas pausas ou diminuindo a velocidade.

A isca possui design “slim”, fino e alongado. Caso não encontre, o modelo tradicional também funciona perfeitamente.

Para speed jig de preferência varas menores entre 5’8″ pés com ação média/rápida ou rápida, assim você terá melhor resposta para trabalhar a isca e fisgar o peixe. O cabo é alongado para dar suporte a mão que fica encaixado de baixo do braço, assim a alavanca deve ser feita pelo antebraço sem forçar o pulso.

Preste atenção no recolhimento do molinete, a sua velocidade deve ficar de 4.0:1 até 5.2:1 para trabalhar de uma maneira harmoniza com a vara. Molinetes com velocidade muito rápida podem afetar o trabalho da vara e assim arrastando a isca, perdendo todo seu poder de atração.

SLOW JIGGING

Como o próprio nome diz, corresponde ao trabalho lento e contínuo vertical. O que diferencia essa pescaria é a isca que possui um design em forma de gota, uma das suas faces é lisa tendo o verso ondulado com maior peso. Essas características somadas criam um movimento errático com queda lenta.

O slow jigging necessita de uma vara com comprimento até 6’3″ pés de ação média/lenta ou lenta para que a isca trabalhe de uma forma suave na descida, dando chances para o ataque do peixe. Essa modalidade é caraterizada pelo uso de carretilhas que torna a pescaria mais confortável. As varas são extremamente leves e com cabo pequeno, que assim como no speed jigging deve ser apoiada abaixo do braço.

  • Vale ressaltar o uso de molinetes também é efetivo e mais simples para iniciantes.

LIGHT JIGGING

Segue o mesmo principio do slow jigging, porém com equipamentos mais leves para uma pescaria mais sensitiva e esportiva para captura de peixes de médio porte, porém, é forte o suficiente para tirar grandes troféus caso seja surpreendido. Seu grande diferencial são os jigs mais leves de até 100g com um trabalho de ponta suave.

SHORE JIGGING

Agora estamos com os pés na terra, ou melhor, nas pedras. Essa variação é praticada em costões rochosos e a isca é trabalhada na horizontal. Permite fazer muitas variações de trabalhos como speed e slow fazendo interferências com pausas. Em pesqueiros de mar aberto utilize iscas grandes para captura de predadores como xaréu, olhete, anchova.

A pescaria ultra light também é uma ótima opção para pesca de pequenos exemplares, basta dimensionar o equipamento para o uso com micro jig.

Em algumas situações de pesca ficamos longe de pequenos parcéis e rochas, por esse motivo as varas devem ser compridas entre 7’0” e 9’0” pés. O molinete deve ter uma grande capacidade de linha, como por exemplo o Ceymar a partir do tamanho 40.

Como a linha pode entrar em contato com as estruturas, o leader deve ser maior em torno um metro de comprimento.

  • Obs: não deixe a isca tocar no fundo, trabalhando na meia água o risco da isca enroscar é menor.

Em praia de tombo também é possível pescar com jigs, garantem grandes emoções para captura de peixes como pampo, ubarana, robalo, xererete, entre outros.

FUNCIONA PARA ÁGUA DOCE?

A resposta é: sim, funciona! Experiências feitas nos Estados Unidos mostram que a atividade de grandes trutas e salmões acontecem durante o verão, no Brasil não seria diferente.

Nossa equipe no início dos anos 2000 fez uma pescaria na Amazônia adotando jigs, com objetivo de capturar tucunarés, porém, apresentou ótimos resultados para espécies como corvina, cachorra e até peixes de couro como pintado.

A desvantagem é o enrosco em estruturas submersas, por esse motivo procuramos pescar em poços fundos, praias ou locais com fundo de areia.

Outra opção são os jigs bucktail, também conhecidos como xuxinha ou jig de pena. Possui a cabeça de chumbo com fibras naturais e holográficas bem coloridas, irresistível para tucunarés, dourados, cachorras, aruanã, entre outros.

DICAS

  • Praticamente não há maneira errada de trabalhar sua isca nesse tipo de pesca. Sinta-se à vontade para experimentar e combinar várias técnicas com recolhimento lento, rápido, pausas, solavancos, entre outros;
  • Nunca embarque o peixe utilizando a vara, mesmo sendo um equipamento resistente a mesma não suporta a carga de peso mais a movimentação do peixe em uma grande angulação. Com ajuda de um amigo, capture o peixe com auxílio de um passaguá ou bicheiro;
  •  Cerifique-se que o equipamento está encaixado da mentira correta no braço e antebraço, além da pescaria ficar mais confortável o risco de ter uma lesão por movimento repetitivo é menor;
  • Proteja-se com roupas com fator de proteção solar, luvas e óculos polarizados. Em dias de calor intenso além dos raios solares o reflexo da água pode causar desconforto para os olhos;
  • A linha deve ser de multifilamento de acordo com a indicação da vara, por exemplo PE 1.5, 2.0 etc. Pois esta não possui memória e é extremamente sensível. Caso tenha dúvidas sobre essa nomenclatura acesse a matéria como funciona classificação PE para linhas multifilamento?
  • O leader deve ser de fluorocarbono seguindo a espessura da linha, com comprimento entre 40cm e 1m utilizando o nó de união allbright. Veja abaixo como fazer esse nó.
    Acesse a material o que é fluorocarbono e como utilizar? e aumente o desempenho da sua pescaria.

A pescaria com jig garante ótimos resultados e muita diversão. Com essas dicas você terá o necessário para embarcar nessa aventura.

Qualquer dúvida sobre equipamentos, iscas e montagens é só deixar um comentário abaixo ou entrar em contato pelo e-mail vendas@papasiri.com.

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7 Dicas para Colocar Linha Multifilamento em Carretilhas

7 Dicas para Colocar Linha Multifilamento em Carretilhas

Em nossa loja recebemos muitos relatos de clientes que não conseguem pescar com carretilha devido a problemas como cabeleira. Muitos desses imprevistos podem ser ocasionados pela forma errada de colocar a linha na carretilha. Nesta matéria preparamos 7 dicas e mais um bônus para tirar suas dúvidas e facilitar esse processo.

Antes de iniciar o passo a passo confira a matéria as vantagens e desvantagens de usar uma linha de multifilamento.

DICA 01 – LINHA COMPATÍVEL

Escolha a linha de acordo com a capacidade de linha da carretilha, dessa forma você terá o melhor desempenho do equipamento.

DICA 02 – NÃO PASSAR A LINHA PELO CARRETEL

Se a linha passar por dentro do carretel pode prejudicar o funcionamento do freio centrífugo e magnético, além de prejudicar nos arremessos podendo até romper a linha.

DICA 03 – CAMA DE MONOFILAMENTO

Como a linha multifilamento não possui aderência no alumínio, indicamos fazer uma base de monofilamento (nylon) de aproximadamente 5 metros. Esse método evita que a linha rode em bloco, além de potencializar a frenagem da carretilha.

DICA 04 – NÓ PARA EMENDA

Para a cama o nó ideal para fixação ao carretel é o modelo de forca ou de correr. Para unir a linha monofilamento com multifilamento utilizamos o nó allbright.

DICA 05 – RECOLHIMENTO

Para uma distribuição de linha homogênea, aperta toda a fricção e tencione a linha para fazer o recolhimento, dessa forma você terá melhor precisão nos arremessos.

DICA 06 – CAPACIDADE DE LINHA

Evite sobrecarregar a carretilha além do seu limite. Para quem está iniciando indicamos utilizar entre 80% e 90% da capacidade máxima do equipamento. Após a prática e conhecer melhor sua carretilha, utilize a linha na sua capacidade máxima.

07 – MANTER A PONTA FIXA

Para guardar a sua carretilha, mantenha sempre a ponta da linha presa. O modo convencional é uma laçada fixada na manivela ou no chassi. Hoje temos o clip para carretilha, um acessório extremamente simples e muito eficaz que mantem a linha presa apenas usando um nó.

A ponta da linha solta pode entrar nas laterais do carretel, trançar no seu próprio eixo ou até mesmo causar a famosa e temida “cabeleira”.

DICA BÔNUS

Na pescaria esportiva costumamos apenas usar em torno de 40 metros de linha nos arremessos, sendo assim, o restante continua intacto sem sofrer desgastes. Inverta a linha e utilize a ponta inversa, assim você irá aumentar a vida útil e economizar linha.

Assista o vídeo com todas as dicas:
Com essas dicas você pode colocar linha na sua carretilha com segurança e sem medo de efetuar seus arremessos.

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As vantagens e desvantagens de usar uma linha de multifilamento

As vantagens e desvantagens de usar uma linha de multifilamento

Desde do início desde década o uso das linhas de multifilamento vem se popularizando entre os pescadores esportivos, podemos dizer que no inicio as linhas estavam sendo testadas e que nos últimos anos a qualidade das fibras e os métodos de confecção foram virando o jogo, e hoje a linha de multifilamento está presente em praticamente todos as tralhas dos pescadores. Para cada tipo de pescaria, um tipo de linha ideal.

As linhas de multifilamento são fabricadas com fibras sintéticas muito finas e podem ser Dyneema ou Spectra, de acordo com a marca o que muda é a forma de concepção, tipo de tratamento que é dado na fundição dos micro fios, a soma desses fatores podem alterar a superfície da linha deixando mais lisa, reduzir sua aspereza, menos elástica assim por diante.

Na maioria das vezes dependendo da marca e do processo de fabricação podem ser até duas vezes mais fortes que as linhas de monofilamento, isso garante enorme vantagem para o pescador esportivo que já se adaptou com o uso da linha multifilamento.

Esses modelos de linhas possuem um coeficiente de elasticidade que é quase nula, não faz aquele efeito de mola quando liberada do carretel, porém requer regulagem pouco mais leve do freio da carretilha, usando-se menos frenagem. Já com molinete o ideal é deixar colocar a linha com bastante pressão no recolhimento, de forma que ela fique mais compacta no carretel para compensar a falta de elasticidade.

Por ser inelástica aumenta bastante a sensibilidade das batidas na linha, ou ponto interessante é usar a falta de elasticidade para dar resposta imediata nas fisgadas, essa diferença vai ser notada na pescaria de peixes que exigem esta rápida reação como a pesca de dourados de água doce. Nas primeiras pescarias com este tipo de linha é necessário um período de adaptação, exigindo por parte do pescador paciência, conforme ele vai pegando a confiança e os resultados começam a ser alcançados logo das pescarias sem percebe-se que está usando um material diferente.

Como não tem abrasão eles não são indicadas para confeccionar os chicotes, além disso como a maioria tem uma capa de proteção elas acabam escorregando ao fazer uma laçado de chicote entre a própria linha. O recomendado é uso de um líder monofilamento fluorcabon, este pode variar o tamanho e a bitola de acordo com a pescaria, por exemplo uma pesca de robalos usamos linhas de multifilamento de 0,19mm com um leader de fluorocarbon 0,47mm com aproximadamente 25cm, na pescaria de anchovas usamos linha 0,32 com lider 0,62mm de 35cm. Cada pescador pode desenvolver a sua técnica para uso do líder. Já na pesca de fundo usamos um girador para conectar a linha multi com o chicote da ponta.

Confira abaixo um exemplo de nó que é muito eficiente para esse tipo de ligação entre multifilamento e um girador ou snap.

 

Para finalizar vamos destacar abaixo as principais vantagens e desvantagens de usar uma linha multifilamento:

  • Entre os testes com anos equipe foi o desconforto quando o anzol ou isca artificial enrosca em uma estrutura, arrebentar uma linha multifilamento não é tarefa fácil, principalmente quando a bitola é maior que 0,40mm, inclusive mesmo querendo corta-lá não é tão simples, é recomendado o uso de tesouras serrilhas.
  • Quanto ao nós, assim como as linhas de monoflilamento é indispensável que se faça um teste antes de arriscar perder uma bela briga, por serem pouco abrasivas as linhas de multifilamento podem escorregar, alguns nós podem apresentar este defeito, verifique antes de usar. A nossa experiência com linha de multifilamento grossas fez com que sempre fosse adotado um leader de monofilamento na ponta mesmo em uma pescaria pesada como a da Pirarara, dando preferência para os de fluorcarbon.
  • Depois de muito testar em nossas pescarias podemos comprovar que em condições normais de uso, as linhas de multifilamento acabam tendo o custo x benefício melhor que as linhas de monofilamento, quanto maior a bitola maior é a durabilidade, por exemplo uma linha 0,56mm pode durar até um ano de uso, as linha de pesca de praia com bitola aproximada de 0,10mm, por serem muito finas e mais expostas aos efeitos do tempo mantém a sua qualidade até seis meses sem a necessidade de manutenção. Esta manutenção pode ser feita invertendo a linha ou lubrificando, neste caso recomendamos o uso do Jimo Silicone (inodoro) ou sprays específicos para linhas de pesca.
  • Hoje com os novos processos de fabricação as linhas de multifilamento são usadas em praticamente todas as modalidades de pesca, quem gosta de emoções fortes e de equipamentos cada vez mais leves e eficientes com certeza vai ficar satisfeito com o resultado das linhas de multifilamento.

Confira nosso vídeo que dá uma dica de como unir uma linha monofilamento com multifilamento:

Acesse o site e confiras os modelos e marcas disponíveis de linhas multifilamento.

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