Anzol, conheça suas características e principais modelos

Anzol, conheça suas características e principais modelos

Anzol, conheça suas características e principais modelos

O conceito de anzol vai muito além de um simples “gancho” para captura de peixes, o uso inadequado pode fazer da sua pescaria um verdadeiro fracasso. Preparamos essa matéria para que você entenda melhor sobre a anatomia dos anzóis e como cada uma das suas caraterísticas podem influenciar na modalidade de pesca escolhida.

OLHO OU OLHAL

Fica no topo da haste do anzol e serve para fixar a linha podendo usar vários nós para união como nó único, trilene ou de forca. Para utilização na pesca de praia faça uma adaptação com o mesmo empate para anzóis de chapinha. Possui dois modelos básicos: argola e agulha (diâmetro menor).

CHAPINHA OU PATA

Muito comum para a utilização na pesca de praia devido ao seu menor peso além de facilitar o nó de empate (pernada) fazendo do mesmo uma extensão do anzol, que trabalha de maneira mais natural com as movimentações da maré.

Confira algumas das vantagens:

HASTE

Consiste no “corpo” do anzol que pode ter comprimento e espessuras variadas. Além de servir como um suporte para o empate evita que peixes com dentição possam alcançar a linha e cortá-la. Possui variações como curta, média, longa e com farpas.

ABERTURA

Espaçamento entre a ponta do anzol e a haste que pode variar muito entre cada modelo. Quanto menos espaço entre ambos, mais fácil é a entrada do anzol na boca de pequenos peixes.

PONTA

Corresponde a extremidade que perfura o peixe, apresentando inúmeras variações de posicionamento sendo reta, curvada, invertida aberta ou fechada. Possui formatos diferentes como ponta de agulha (lisa) ou chanfrados com várias faces.

FARPA

É o componente que prende o anzol na boca do peixe tendo variações como a normal (standard), meia farpa, micro ou tripla (sendo duas na haste).

GARGANTA

Distanciamento entre a curvatura do anzol e a ponta.

CURVATURA

A parte mais baixa do anzol que forma um ângulo perpendicular à haste. Cada modelo de anzol possui uma curvatura sendo mais aberta ou fechada.

MATERIAIS

Em resumo, o material base utilizado para anzóis é o aço carbono, além de ser muito versátil oferece uma ótima afiação, maleabilidade e resistência. A escolha desse material não é por acaso, em situações onde perdemos o peixe o anzol fica na boca do animal em questão de dias o mesmo se deteriora com muita facilidade, não afetando a saúde e evitando a morte do mesmo.

Também há materiais como aço inoxidável geralmente empregados para anzóis de pesca pesada onde é necessário força extrema.

Possui várias formas de cobertura em nickel com variações de cores. Sua principal função é retardar a oxidação do anzol e garantir maior longevidade da afiação.

Outro ponto muito importante é o tipo de afiação que pode ser feita através de processos químicos ou com laser, porém, cada fabricante utiliza um método.

Anzóis forjados podem oferecer maior resistência do que modelos convencionais, tendo formato comum arredondado ou amassado.

MODELOS

Aos decorrer dos anos e o aprimoramento de processos e matérias primas surgiram vários modelos de anzóis com funcionalidades especificas, porém vamos citar os mais comum utilizados no Brasil.

MARUSEIGO

O modelo mais comum e conhecido entre os pescadores, adotado para as mais variadas modalidades de pesca sendo os menores para pesca de praia, médios para pesca pesca de água doce como tilápia, piau e carpa. Já os tamanhos grande é ideal para pesca pesada de anchova, dourado, pintado, piapara entre outros.

Tamanhos: 06, 08, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22, 24, 26, 28 e 30.

CHINU

É o queridinho entre os pescadores esportivos de água doce, possui menor volume ideal para usar com massa, milho e pequenas frutas. Indicado para captura de peixes com dentição e boca pequena como pacu, tambaqui, tilápia e carpa. Tamanhos pequenos são empregados para pescaria embarcada na água salgada, principalmente para o peixe porco e prego.

Tamanhos: 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08 e 09.

OCTOPUS

Um clássico da marca Gamakatsu, reconhecido para sua resistência para pescaria pesada para peixes como anchova, garoupa, pirara, jau entre outros. Os tamanhos menores são ótimos para pesca de tilápia,pacu, piau, piauçu.
Possui duas variações que são o 4X, que é mais reforçado com olhal reto e a versão Circle.

Tamanhos: 08, 06, 04, 02, 01, 1/0, 2/0, 3/0, 4/0, 5/0, 6/0, 7/0, 8/0 9/0 e 10/0.

LIVE BAIT

Anzol curto e super reforçado ideal para usar com isca naturais para captura de grandes exemplares como atum, olhete, olho de boi e xaréu preto.
Também é uma ótima opção para a confecção de suporte hook para jumping jig, indicamos o uso de kevlar e argola solid ring.

Para iscar passe o anzol pela parte de cima da cabeça do peixe ou pela boca.

Tamanhos: 1/0, 2/0, 3/0, 4/0, 5/0, 6/0, 7/0, 9/0, 11/0 e 13/0.

CIRCLE HOOK

Um dos modelos mais utilizados para pesca esportiva, principalmente para peixes de grande porte como pirarara, jau, pintado e surubim. Também pode ser tilziado para pesca embarcada em alto mar para captura de cherne, garoupa, olhete, galo de penacho entre outros. Seu grande diferencial é a ponta curvada em formato de “unha” que ao ser sugado encaixa na extremidade da boca do animal, evitando que o mesmo engula e cause ferimentos internos.

Tamanhos: 1/0, 2/0, 3/0, 4/0, 5/0, 6/0, 8/0 e 10/0.

WIDE GAP

Também conhecido como “anzol robaleiro” foi projetado para utilizar com isca viva como camarão, manjuba, lambari entre outros. Possui estrutura mais fina que os modelos convencionais, assim não danifica o corpo da isca mantendo-a viva por mais tempo.

Tamanhos: 06, 04, 02, 01, 1/0, 2/0 e 3/0.

NORUEGA

Modelo consagrado pescadores de água salgada, possui o formato clássico reto com a ponta forjada e olhal grande, permite passar a linha com muita facilidade mesmo sendo espessuras maiores como 0.80mm. Ideal para pescaria de fundo para captura de badejo, garoupa, cherne entre outros. Tamanhos menores são uma ótima opção para palombeta, pescadinha, carapicu, peixe porco.

Tamanhos: 17, 16, 15, 14, 13, 12, 11, 10, 09, 08, 07, 06, 05, 04, 03, 02 e 01.

O’SHAUGHNESSY

É uma variação do Noruega que pode ter farpas na haste, desenvolvido especialmente para pescarias onde é necessário um anzol super resistente, pode ser utilizando tanto para água doce quanto salgada. Também é utilizado para pesca profissional para confecção de pargueiras.

Tamanhos: 8, 6, 4, 2, 1, 1/0, 2/0, 3/0, 4/0, 5/0, 6/0, 7/0, 8/0, 9/0 e 10/0.

CRYSTAL

Similar ao modelo akita kitsune utilizado para a pesca de praia. Sua principal característica é a estrutura fina que torna mais fácil a penetração em peixes de pequeno e médio porte como lambari, cará, saicanga e tilápia.

Tamanhos: 16, 14, 12, 10, 08, 06, 04, 02 e 01.

OFFSET

Utilizado para iscas soft para pesca de traíras, possui dois modelos principais que são offset ewg para crituras, salamandras e frogs, já o offset worm é mais indicado para iscas como minhocas. Pode ser adaptado para o uso com iscas para robalo como camarões.

Tamanhos: 02, 01, 1/0, 2/0, 3/0, 4/0 e 5/0.

Tem dúvidas como utilizar a montagem correta para iscas soft? Acesse a matéria principais tipos de montagens para iscas soft.

GARATEIA

Na maioria dos casos o seu uso é para equipar iscas artificiais, possui três pontas para garantir melhor fisgada e evitar que o peixe escape durante a briga. Pode ser utilizada para montagens com boia luminosa para captura de peixe espada.

Tamanhos: 08, 06, 04, 02, 01, 1/0, 2/0, 3/0, 4/0 e 5/0.

OBSERVAÇÕES

  • Utilizamos as tabelas de tamanhos das marcas Gamakatsu, Owner e Marine Sports como referência;
  • Todos os tamanhos listados estão na ordem crescente de tamanho;
  • As numerações podem aumentar de forma crescente, decrescente, números pares ou ímpares;
  • Existem marcas que adotam códigos para identificar os modelos, como é o caso da Marine Sports com o modelo 12147.
ESCOLHA DOS TAMANHOS

O número que define o tamanho de um anzol é usado individualmente por cada fabricante. A escala mais utilizada é do tamanho crescente iniciando no número 01 até o 30, levando como base no anzol como maruseigo. Em alguns casos na numeração é inversa, tendo o tamanho 12 como pequeno e o 01 como grande baseado no modelo 4330 como exemplos. Para anzóis maiores do que 30 é utilizada a medida /0.

Para saber o tamanho adequado dos anzol que será utilizado é importante ter em mente as espécies que se deseja capturar. É importante conhecer sobre a espécie peixes que será pescado, como por exemplo: saber a posição da boca, o tamanho e hábitos alimentares.

Com um anzol muito grande, dificilmente os peixes conseguiram acomodar na boca e, dependendo da espécie, será impossível capturá-la. Por outro lado, anzóis pequenos causam ferimentos no peixe, podendo engolir e machucar órgãos internos como brânquias e estômago.

O próximo passo é colocar a teoria na prática, acesse a matéria 7 melhores anzóis para pesca de praia e garanta o sucesso da sua pescaria.

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Porque o Anzol de Chapinha sem Olhal é melhor?

Porque o Anzol de Chapinha sem Olhal é melhor?

Sem dúvida o anzol de chapinha sem olhal é a melhor opção para fisgar aquele sonhado troféu, não importa qual a modalidade eles são mais leves, fortes e eficientes se comparados com os anzóis de olhal. Mas você sabe efetuar o nó de empate? Qual a linha deve escolher, a maneira correta para armazenar? Confira abaixo o material que preparamos sobre esse tema.

Chapinha sem Olhal x Anzol com Olhal

O anzol sem olhal ou anzol de chapinha tem muitas vantagens comparado com anzol tradicional com olhal.
A seguir levantamos os pontos principais que devem fazer você escolher o anzol de chapinha:

  • Mais Leve – Como tem menos material em função de não ter a volta do olho ele fica mais leve;
  • Mais forte – Sem precisar passar por tratamento térmico para fazer a curva olho e haste principal se mantém com apenas um choque térmico, ficando mais rígido;
  • Posição – O nó de empate funciona como uma extensão do anzol ele acaba ficando mais firme e pesca melhor;

Segue o vídeo que preparamos com mais detalhes sobre esse tema.

Empate com Linha Fluorocarbon

Sem dúvida a melhor opção para  usar nos anzóis sem olhal, o empate fica mais pescador, menos enrosco e mais firme.
Outra função não menos importante do fluorocarbon é não cortar com facilidade, mesmo assim devemos ficar atentos a duração da briga, alguns peixes como o robalo e anchova por exemplo podem ao longo do tempo ir rasurando o empate até romper.

Abaixo temos dicas de como empatar o anzol de maneira eficiente:

 

Empate com Aço Multifilamento

Essa opção é muito recomendada para locais de pesca com incidência de peixes que cortam os empates entre eles podemos destacar o baiacú e anchova.
Os peixes que são tradicionalmente mais pescados no litoral brasileiro que cortam a linha com certa facilidade. Essa técnica é um pouco mas complicada que a tradicional em nylon monofilamento, porém muito eficiente, pois permite que o anzol continue trabalhando de forma mais livre, como se não fosse um empate de aço.

Segue um vídeo com dicas como empatar com aço multifilamento.

Dispensador e Organizador de Anzois

Serve para organizar os anzóis de forma segura e eficiente. 
Ocupa pouco espaço na tralha e você pode trocar o EVA ou conectar ao suporte ADC assim que chegar no pesqueiro.

Confira o vídeo sobre o produto que preparamos.

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Nó Trilene a melhor opção para engate de snaps, giradores e anzóis.

Nó Trilene a melhor opção para engate de snaps, giradores e anzóis.

O Nó Trilene nada mais é do que uma variação com dupla alça do Nó Único ou Clinch. Uma opção muito segura para engate de extremidades como snaps, giradores e anzóis.

Nó de engate para conexão desenvolvido em conjunto com a empresa americana Berkley, razão pela qual o nó é conhecido pelo mesmo nome da marca de linha de pesca. Confira no passo a passo:

  1. Passe a linha pelo olhal duas vezes no mesmo sentido;
  2. Segure firme a laçada que se formou;
  3. Passe a ponta da linha dando entre 4 até 6 voltas sobre o próprio eixo;
  4. Retorne até a base e passe a ponta cega entre a laçada das duas voltas iniciais e também por dentro do eixo principal;
  5. Segure firme a feixe o nó puxando somente a linha principal, não tencione a ponta cega;
  6. Antes do aperto final você pode umedecer a linha para um melhor acabamento;
  7. Para finalizar você deve aparar o excesso da ponta cega e cauterizar com um mini maçarico;

SEGUE AQUI VÍDEO QUE PREPARAMOS SOBRE O NÓ TRILENE

A particularidade desse nó está na dupla passagem através do conector, que pode ser um girador, snap ou presilha. Depois podemos seguir as mesmas orientações do nó único, girar a linha seis vezes sobre o próprio eixo e passar por dentro da laçada dupla do início juntamente com a laçada da linha principal. Segundo o site knotsforfishing.com esse detalhe garante até 117%.

Confira mais dados sobre a força e eficiência do Nó Trilene testados em diferentes fibras.

 

Tipo de linha Eficiência do nó
Monofilamento 117,2%
Fluorocarbon 99,8%
Multifilamento 102,3%
Média 106,4%

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Pesca de Tilápias na artificial? Confira as dicas

Pesca de Tilápias na artificial? Confira as dicas

ORIGEM DAS TILÁPIAS NO BRASIL

Originária do Nilo,  o histórico e lendário rio do Egito, a tilápia disseminou-se pelo mundo.
Entretanto, sua criação comercial alcançou o auge a partir dos anos 50. No Brasil surgiu em um projeto experimental para implementação da especie no ano de 1971, afim de estudar seus comportamentos e adaptação ao clima brasileiro. Sua exploração comercial se deu na década de 80 desde então o peixe se consolidou pelo fácil manejo, adapatação além de apresentar uma excelente proteina com sabor suave e muito delicioso.

Como as tilápias possuem fácil adaptabilidade a diversas condições ambientais, além de serem resistentes a doenças, geralmente, podem ser criadas tanto em lagos naturais e açudes como também em represas artificiais ou tanques-rede. Além disso, as tilápias não requerem água com grande quantidade de oxigênio, resistindo muito bem a alterações bruscas de temperatura. Da mesma forma, são consideravelmente fáceis de alimentar e se reproduzem com bastante facilidade.

HABITOS ALIMENTARES

As tilápias são classificadas como peixes omnívoros, herbívoros zooplanctófagos ou fitoplanctófagos, alimentando-se de inúmeros organismos vegetais (algas, plantas aquáticas, frutos, sementes, raízes, entre outros) e pequenos animais (microcrustáceos, larvas e ninfas de insetos, vermes, moluscos, anfíbios, peixinhos, entre outros).

PESCA ESPORTIVA

A pesca esportiva da tilápia é categorizada como ultra light e vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil, pelo fato de ser facilmente encontrado em pesqueiros de todo país além das belas brigas que a espécie. Sua pesca pode ser feita no modo convencional utilizando massas e rações ou com iscar artificias. Mas qual é o equipamento ideal?

EQUIPAMENTOS

Pelo fato de ser um peixe extremamente arisco e curioso é necessário utilizar equipamentos equilibrado para potencializar o resultado. Para isso é necessário:

  • Vara de carbono 6 a 14 libras com comprimento a partir de 1.52m (5’6″ pés);
  • Linha multifilamento de no máximo 0.20mm ou monofilamento até 0.30mm;
  • Líder de fluororocarbono de 0.33mm (aproximadamente 20cm);
  • Snap tamanho pequeno número 00 ou 0;
  • Molinete tamanho 500 até 1500 ou carretilha da preferência do pescador.

Para uma briga mais emocionante é necessário regular o conjunto, evite deixar a fricção travada ou totalmente livre, pois dessa forma a probabilidade de perde o peixe ou a fisgada é grande, em casos mais graves até mesmo quebrar o equipamento. O ideal é que vara ao alcançar envergadura limite a fricção do molinete ou carretilha libere a linha para que o peixe possa continuar nadando, evitando sobrecarregar a vara.

ISCAS ARTIFICIAIS

Hoje no mercado encontramos inúmeros modelos e marcas de iscas disponíveis, porém vamos apresentar alguns modelos coringa que apresentam excelente resultado.

SUPERFÍCIE

Em dias de calor intenso as tilápias costumam ficar na flor da água na oportunidade de capturar pequenas presas ou frutos, iscas de pequeno porte como popper, varejeira, hélice ou até mesmo uma ração artificial são irresistíveis. O seu trabalho deve ser feito com recolhimento intercalando leves toques de ponta de vara e pausas, imitando um pequeno inseto na superfície. Preste bastante atenção, pois assim que peixe identificar a isca é perceptível sua presença logo abaixo esperando a pausa para efetuar o ataque.

MEIA ÁGUA

Em alguns dias em que atividade na superfície é baixa as iscas de meia água são uma boa pedida, além de serem uma das preferidas dos pescadores. Vamos separar três dois grupos

  • FLOATING:são iscas que após a pausa do recolhimento flutuam até a superfície, permitindo um trabalho com recolhimento continuo lento ou com pequenas pausas e toques de ponta de vara, assim isca imita um pequeno peixe ferido e vulnerável.
  • SUSPENDING: possui flutuabilidade neutra, ou seja, após a pausa do recolhimento permanece na profundidade desejada tendo uma leve flutuabilidade. Essa modalidade é excelente para trabalho com ponta de vara lento fazendo com que a isca nade em zig zag, mas lembre-se, de maneira sutil para não tirar a isca da boca do peixe.
  • SINKING:são iscas que tem ausência de flutuabilidade, para manter a profundidade desejada deve ser ajustada ao recolhimento, quanto mais lento for o recolhimento mais a isca irá afundar. Fique atento, pois em lugares com muitas estruturas subaquáticas a isca pode ficar presa e com chances de perder seu equipamento.
FUNDO

As iscas de fundo são indicadas para situações de pesca com baixa atividade onde o peixe está manhoso, nesse caso as iscas soft são as melhores opções. A montagem pode ser feita da maneira convencional com jig head de até 7 gramas ou com sistema texas rig, carolina rig e alabama rig. O trabalho é similar a pesca de robalos que consiste em deixar a isca alcançar o fundo e posteriormente dar um leve toque de ponta de vara, fazendo a isca subir e retornar ao fundo. É importante que seja lento o trabalho dando oportunidade do peixe atacar no momento vulnerável em que a isca está descendo em encontro ao fundo.

ARREMESSO

Para ganhar maior distância nos arremessos deixe a isca em uma altura de aproximadamente 40cm em relação a ponta da vara, assim o blank ira fazer uma movimentação similar a uma alavanca lançando a isca com maior facilidade.

Com todas essas dicas o próximo passo é ir para pescaria colocar em prática, sua pescaria será um sucesso e muito prazerosa com esse peixe que é tão adorado por nós pescadores.

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Por que escolher Anzol Gamakatsu é a melhor decisão?

Por que escolher Anzol Gamakatsu é a melhor decisão?

Há aproximadamente 20.000 anos, a invenção do anzol marcou o início da pesca. Os primeiros anzóis foram feitos de madeira ou ossos.
À medida que a tecnologia melhorava os anzóis sofreram alterações e melhorias, registros mostram que moscas artificiais (fly) foram usadas no Egito há 4.000 anos. A pesca também era uma forma popular de entretenimento na antiguidade.
Hoje, materiais modernos e técnicas de fabricação resultaram em centenas de modelos de anzóis de altíssima qualidade, projetados para tipos específicos de peixes e modalidades de pesca.

Os métodos usados na produção de anzóis Gamakatsu são referência para todas as outras marcas. A empresa utiliza o melhor aço carbono, isso evita qualquer dano a estrutura do anzol durante a fabricação, pricipalmente os modelos de chapinha (sem olhal) que não recebem tratamento térmico para confecção do olho, assim conservando integralmente a resistência original do aço durante a pescaria.

A Gamakatsu desenvolveu o sistema de têmpera mais avançado do mundo. Cada anzol é aquecido à temperatura exata para cada tamanho e modelo e depois é resfriado em óleo. Esse processo torna o aço mais rígido, reforçando a estrutura, mesmo submetido a grande força não quebra.
É extremamente difícil alcançar um equilíbrio entre força, peso e afiação. Um processo contínuo de emprego de técnonolgia em um processo de aperfeiçoamento durante décadas para chegar ao ponto de excelência atual da marca.

Por último deixamos o mais importante, o processo de afiação que é considerado junto com a Owner o mais moderno do mundo e resulta em um ponto perfeitamente cônico que é inigualável, conhecido como “ponta envenenada”.

Os modelos mais utilizados no Brasil são os modelos Maruseigo, Akita Kitsune e Mikoshi Unagui para pesca de praia.

Para a pescaria de finesse de robalos com vara telescópica o modelo Shiner Hook, infalível para montagem com camarão vivo.

Para modalidades de pesca pesada, seja para água doce ou salgada, utilizamos Octopus, Octopus 4X, Octopus Circle e Big River.

Não temos dúvida que um anzol de qualidade faz toda a diferença no resultado da sua pescaria, compensa muito mais investir em um anzol do que comprar um conjunto de pesca com alto investimento e usar um anzol pesado, com péssima ponta. Uma pescaria bem sucedida é alcançada com anzóis de boa qualidade pois, é com ele que seu troféu será fisgado.

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Principais Iscas para Pesca de Praia e dicas como Iscá-las!

Principais Iscas para Pesca de Praia e dicas como Iscá-las!

Para os iniciantes na modalidade de pesca de praia a escolha da isca é sempre uma grande dúvida. Há muitas opções e com diferentes formas de serem utilizadas.

Aqui vamos apresentar as principais iscas de praia e dicas como iscar cada uma delas.

Sempre dê preferência para iscas frescas retiradas no ato da pescaria ou compradas em peixarias de pescadores artesanais, sem aditivos químicos para conservação.
Outro fator importante é a conservação, em algumas estações do ano não é possível encontrar algum tipo especifico de isca, como por exemplo, o camarão que possui período de defeso todos os anos. Então conserve a isca congelada limpa e apenas a quantidade necessária para realizar uma pescaria, assim você evita desperdícios.

Veja as iscas naturais mais usadas pelos pescadores:

CAMARÃO

O camarão é a isca coringa para pesca no mar, seja na praia, embarcada ou em costões rochosos. As espécies com o melhor resultado são camarão sete barbas e o camarão branco que possui um tamanho médio a grande, são facilmente encontrado em todo litoral brasileiro.

Para iscar o camarão é recomendado retirar as escamas e cortá-lo ao meio, assim fica mais fácil de introduzi-lo ao anzol evitando que a isca fique girando no momento de passar o elástico amarra isca para fixar ao anzol. É importante que o elástico seja passado na base do anzol deixando a isca levemente solta próxima a ponta, assim a mesma irá trabalhar conforme a movimentação da maré tornando muito mais atraente, além de potencializar as chances de fisgadas pois a ponta do anzol está exposta.

Para pesca de peixes de grande porte como corvinas, burriquetes e miraguaias o camarão pode ser iscado inteiro, porém, o anzol deve ser maior para transpassar a cabeça e parte do corpo do crustáceo. Lembre-se, envolva muito bem com elástico para evitar que a isca caia do anzol no momento de efetuar o arremesso.

MINHOCA DE PRAIA

É uma das iscas mais adoradas pelos pescadores, pois além de dar excelentes resultados é super fácil de iscar e rende muito, podendo utilizar a mesma isca mais de uma vez. Indicada para papa terra (berata), parati gato, pampo, escrivão (carapicu), marimbá, Maria Luiza, carapeva, entre outros.
Sem falar que é uma isca mais limpa e com pouco cheiro, isso ajuda bastante quando voltamos para casa. Sabe como é!

Para iscar, basta cortar um pedaço de acordo com o tamanho do anzol escolhido e envolvê-lo de forma que fique “vestido” com a ponta exposta. Não há necessidade de amarra com o elástico pois, a isca é mais rígida, se mantém segura mesmo com arremessos mais fortes. Outra opção é fisgar em zig zag de forma similar a forma de pesca em água doce, passando o elástico na base para manter a isca fixa ao anzol.

CORRUPTO

É um crustáceo facilmente encontrado em todo o litoral brasileiro e pode ser capturado com multa facilidade, tome cuidado pois o bicho é valente e pode pinçar sua mão. Ideal para pescaria de robalos, corvina, burriquete entre outros.

Para iscar o corrupto é necessário muita atenção pois o seu corpo é bastante frágil. Há duas opções, a mais convencional é dobrar a isca ao meio “abrançando” o anzol e fixando na haste do anzol com bastante elástico. Também pode ser iscado pela cabeça deixando o seu corpo livre para que possa trabalhar junto a maré, mas tome cuidado e efetue arremessos suaves para evitar que a isca de despedace.

TATUÍRA

Também conhecida como Tatuí, é listada como a isca mais adorada e a mais odiada entre os pescadores, ou seu resultado é excelente ou verdadeiro desastre. Também é muito fácil encontrar na faixa de areia nas praias, basta uma peneira fina ou um passaguá e esperar o momento oportuno após o recolhimento da onda. Indicada para captura de pampos e sargos.

Existem inúmeras formas de iscar a tatuíra, porém a mais convencional é passar o anzol pela barriga deixando a ponta exposta, assim conserva a sua forma natural. Outra dica é colocar mais de uma no mesmo anzol, com maior volume você pode chamar a atenção de um grande predador e capturar o seu sonhado troféu.

SARDINHA

É um peixe que pode ser utilizado em várias modalidades de pesca, uma característica muito peculiar, o seu cheiro forte que ser torna grande chamariz para peixes como baiacu, bagre, ubarana, marimbau entre outros. Pode ser encontrada facilmente em qualquer peixaria, mas fique atento, o peixe deve ser fresco e sem conservantes.

Para iscá-lo é muito fácil, basta fazer um filé sem as escamas e amarrar bem sobre a haste do anzol. A carne da sardinha é fibrosa e se desfaz com facilidade então tenha cuidado ao iscar e efetuar os arremessos.

OBSERVAÇÕES

 

  • Evite passar o elástico amarra isca em todo o anzol, assim a ponta sempre estará livre e preparada para fisgada;
  • Ao realizar a troca da isca retire o excesso de elástico deixando o anzol limpo;
  • Use sempre a isca do tamanho adequado a dimensão do anzol, assim é mais fácil para o peixe sugar e fisgar o anzol;
  • Anzóis que fazem atrito com o solo durante o recolhimento tendem a perder afiação da ponta, então sempre faça a substituição quando necessário;
  • Não retorne a isca utilizada na pescaria para o congelador, pois com os efeitos do sol a mesma pode estragar e perder sua eficácia.

ISCADOR

Uma ferramenta muito utilizada para facilitar a vida do pescador, tanto na pesca de lazer como campeonatos de pesca, onde é necessário agilidade para preparar as iscas. O iscador também ajuda o pescador desde esperas de chicotes ou arranques já iscados para ganho de produtividade, e permite que seja utilizado em várias iscas com sucesso, principalmente nas que podemos cortar filés, como sardinha e camarão.

Assista o vídeo que preparamos e confira como funciona:

 

Com essas iscas para pesca de praia você garante o sucesso da sua pescaria, contamos com a sua ajuda para compartilhar nossos conteúdos suas experiências conosoco.

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