Jack Minnow, a isca para qualquer situação

Jack Minnow, a isca para qualquer situação

Todo pescador deseja uma isca que possa trazer resultados em diferentes situações de pesca, seja na água doce ou salgada. As iscas de meia água, também conhecidas como jerkbaits, fazem parte desse grupo, onde a sua versatilidade é o diferencial.

Mas o que é um jerkbait?

Seu corpo possui formato alongado e estreito, próximo das características de um peixe, simulando uma possível presa. Além disso, conta com nado mais fluído e realista sendo irresistível para os predadores. Sua ação de afundamento pode variar entre floating, slow floating, suspending, siking, entre outras.

Acesse a matéria conheça os 5 tipos de ações de iscas artificiais e entenda cada uma das ações e suas vantagens.

Grandes marcas utilizam esses conceitos para desenvolver suas iscas, tornando-se inspiração para outras empresas como a Crown, que trouxe para o mercado brasileiro a isca Jack Minnow.

Com ação floating, sua gama de atuação pode variar de acordo com o trabalho, desde subsuperfície até meia água, podendo atingir 80 centímetros de profundidade.

Conta com sistema sonoro também conhecido como rattling, que constitui em esferas metálicas instaladas no interior da isca, quando a mesma é trabalha ativa o sistema emitindo ondas sonoras na água, atraindo atenção dos predadores. Ideal para condições de baixa visibilidade ou para pescaria noturna.

Disponível em sete cores selecionadas para as espécies de peixes brasileiros e com a possibilidade de utilizar tanto em água limpa quanto suja, com desempenho singular tanto na água doce quanto salgada.

 

Equipada com garateias ST-56 super afiadas no tamanho 06, 3 vezes mais forte que garateias tradicionais.

Com tamanho único de 8.5 centímetros e peso de 9 gramas, abrange uma grande gama de captura de espécies como robalo, badejo, xaréu olhudo, anchova, peixe espada, tucunaré, traíra, black bass, entre outras espécies.

Acompanha no vídeo abaixo a Jack Minnow em ação.

Em um resumo, a Jack Minnow é a isca coringa que todo pescador pode ter na sua tralha de pesca, seja para pescaria em mar, costões, mangues, rios e represas.

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A favorita do Robalão, conheça a isca shad Sand Eel da Storm

A favorita do Robalão, conheça a isca shad Sand Eel da Storm

Na caixa de qualquer pescador não pode faltar a isca soft, principalmente a Wildeye Live Sand Eel da Storm. Seu grande diferencial é o nado natural, parecido com o de uma presa vulnerável. Ideal para captura de grandes predadores como robalo flecha, garoupa, badejo, caranha, tucunaré entre outras espécies.

Fabricada em silicone com o corpo alongado e fino, proporciona a isca um nado fluido e muito realista. Além disso, conta com olhos 3D para garantir mais realismo trazendo um poder de atratividade sem igual.

O ponto de destaque é o seu rabo paddle, ou seja, em forma de pá. Provoca muitas vibrações dentro  da água mimetizando um peixe em fuga. Em dias de menor ação, vibrações atraem o predador por irritabilidade, sendo assim uma isca infalível para todas as situações de pesca.

Equipada com jig head interno que não interfere no design da isca, tornando-a mais realista possível aos olhos dos peixes. Conta com anzol fabricado pela renomada marca VMC, modelo X-Strong Premium extremamente afiado para uma fisgada certeira.

Demonstração da anatomia da isca.

Permite trabalhar em diferentes profundidades, iniciamos com a de meia água. Basta recolher a isca continuamente em velocidade média fazendo o trabalho natural da isca. Extremamente atrativo devido ao trabalho frenético do rabo.

Também utilizando o recolhimento continuo, pode ser trabalhada no fundo, porém, lento para arrastar a isca junto ao leito do rio ou mar.

Trabalho da isca na meia água e fundo com recolhimento contínuo.

Outra forma de trabalho é com toques de ponta de vara intercalados com o recolhimento, fazendo movimento lento subindo e descendo simulando uma presa ferida.

Trabalho com toques de ponta de vara e pequenas pausas.
Nos vídeos abaixo, registramos a captura de um lindo robalo flecha de 77cm com o shad e mais um exemplar no rio Itapocu. Confira!

Conheça outras iscas soft para aumentar sua chances de captura, acesse a matéria Robalos com shads e plugs na Barra Sul em Balneário Camboriú – SC.

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Conheça os 5 tipos de ações de iscas artificiais

Conheça os 5 tipos de ações de iscas artificiais

O QUE É AÇÃO DA ISCA?

Consiste em como a isca se comporta estando dentro d’água sem a interferência do trabalho de ponta de vara. Em suma, podem ser classificadas em cinco tipos: floating, slow floating, suspending, slow sinking e sinking. Nessa matéria vamos explicar de maneira simples e didática como cada uma funciona e como elas serão úteis nas mais variadas condições de pesca.

Antes de entrar nos detalhes, frisamos que as ações não possuem um tipo específico de isca para serem empregados. Por exemplo, existem iscas de superfície que são sinking.

FLOATING

Sem dúvidas é a ação mais conhecida pelos pescadores. Assim que a mesma entra em contato com a água, em seguida, trabalhada ou recolhida, irá atingir uma determinada profundidade. Quando esse trabalho é interrompido, automaticamente a isca flutua para a superfície rapidamente e permanece boiando. Vale lembrar que a isca só irá afundar novamente quando for trabalhada.

É excelente para situações de pesca em locais onde há muitas estruturas submersas como mangues, rios e represas, pois a isca volta rapidamente para superfície evitando enroscos.

SLOW FLOATING

Essa ação é uma variação da floating, a sua diferença está na velocidade em que a isca flutua. Quando é pausado o trabalho, a isca retorna a superfície lentamente. Em dias que o peixe está manhoso é uma excelente opção, já que proporciona um tempo para que o peixe possa atacar antes de atingir a superfície.

SUSPENDING

É o sinônimo do equilíbrio perfeito. Ao contrário das demais ações, quando é cessado o trabalho da isca, a mesma permanece inerte, ou seja, sua flutuabilidade é neutra. Vale ressaltar que em alguns modelos de iscas pode afundar ou flutuar vagarosamente.

Sem dúvidas, as iscas pertencentes a essa modalidade são consideradas coringas, porque permanecem na área de ataque do predador, proporcionando uma situação favorável ao peixe. Ótima opção para captura de robalos.

SLOW SINKING

Na situação onde o trabalho da isca é paralisado, irá afunda lentamente até alcançar o fundo. Essa ação é ideal quando se deseja alcançar uma determinada profundidade com maior precisão, permitindo mensurar a fundura aproximada. Tome muito cuidado, em lugares como estruturas, a isca pode ficar enroscada e até mesmo perder o equipamento.

SINKING

Sua flutuabilidade é igual a zero, ou seja, a partir do momento em que a isca entra em contato com a água, afunda imediatamente. Perfeita para trabalhar em locais profundos, seja na água doce ou salgada.

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Pescaria de Trutas com equipamento ultralight

Pescaria de Trutas com equipamento ultralight

A nossa equipe passou cinco dias na Serra Catarinense em busca da famosa Truta Selvagem com novas técnicas de pescaria, explorando os Rios Canoas e do Tigre. Podemos afirmar que essa região nos proporcionou belas paisagens e emoções além do clássico trio da serra: frio, lareira e vinho.

Antes de embarcar nessa aventura vamos entender um pouco mais sobre o peixe.

SOBRE A ESPÉCIE

A Truta Arco-Íris foi introduzida no Brasil no final da década de 40 inicialmente para comercialização do pescado. Ao longo dos anos o potencial da espécie como uma opção para pesca esportiva aumentou, assim gerando novas opções de pesqueiros, principalmente na região Sul do País.

Como era de se esperar, a Truta adaptou-se muito bem ao clima frio de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, assim se reproduzindo com muita facilidade nos rios da região tornando-se um troféu para os amantes da pesca esportiva.

Veja lugares onde é possível pescar Trutas selvagens:

  • Rio Crioulas em Urubici (SC);
  • Rio Canoas em Urubici (SC)
  • Rio do Tigre em Rio Rufino (SC);
  • Rio das Caveiras em Lajes (SC);
  • Rio das Antas em São José dos Ausentes (RS);
  • Rio Macaé em Nova Friburgo (RJ);
  • Rio Aiuruoca em Aiuruoca (MG).

INÍCIO DA PESCARIA

Antes de partir procuramos guias de pesca locais para obter maiores informações sobre os melhores pontos de pesca da região. Nosso objetivo era pescar a Truta com equipamento ultralight, ao vez do tradicional fly. Fomos orientados a amassar as garatéias ou utilizar anzóis sem farpa para garantir o bem estar do animal ao ser devolvido a natureza.

EQUIPAMENTO

Como espécie é composta por pequenos exemplares, optamos por equipamento leve e sensível para garantir a esportividade. Segue a listagem do material:

Vara com 6’0” de comprimento (1.83m) de 10 libras que permite arremessar iscas pequenas com peso entre 2 até 10 gramas. Ação de blank média/lenta.

Molinete Ultra Light tamanho 500 com linha multifilamento 0.10 milímetros de espessura, o leader de fluorocarbono 0.31mm com aproximadamente 30 centímetros.

Utilizamos uma vasta gama de iscas como spinner, crank bait e popper.

Nossa primeira tentativa foi no Rio Canoas, um local com perfeitas condições para a captura dessa espécie: água limpa, corrente e também muito fria, o que se tornou o impasse da pescaria, já que era impossível permanecer muito tempo na água, mesmo utilizando macacão impermeável com bota e roupas de inverno como segunda pele. Decidimos encerrar a pescaria e tentar novas opções no próximo dia.

SEGUNDO DIA

Fizemos uma breve pesquisa e encontramos o pesqueiro Trutas Tapera, que fica no interior do município de Urubici. Chegando lá, questionados sobre qual isca nós gostaríamos de usar: massa ou minhoca? Optamos em permanecer utilizando as iscas artificias para manter a esportividade, e o resultado foi imediato.

Chamamos atenção dos pescadores, pois tivemos muitas ações e belas brigas. Confira no vídeo:

Infelizmente não era permitido o pesque e solte, já que a Truta é peixe muito sensível e não pode ser manuseada fora da água, mesmo sendo em um curto período de tempo. Recomendamos em casos onde o peixe é capturado na natureza, manusear em um passaguá, dentro da água e mantendo a oxigenação do peixe.

TERCEIRO DIA

Voltamos para tentativa de capturar a Truta selvagem, mas dessa vez no Rio do Tigre. Logo no início da pescaria tivemos uma ação, mas como usamos apenas uma das pontas da garateia (sem farpa) não foi possível fisgar, mas já garantiu a emoção do dia. Mais uma vez o frio foi implacável e no meio da tarde terminamos a pescaria.

Mapa com os pesqueiros de trutas que já visitamos:

Pesqueiro de Trutas Tapera
Rua Pedro Custódio S/N Bairro: Riacho – Urubici SC
Fone: (49) 99151-4762  (49) 99141-7015

 

Após encerrar a pescaria fomos saborear o pescado junto com nossos amigos e familiares, além de visitar pontos turísticos de beleza exuberante.

Essa foi a nossa primeira experiência com a pescaria de trutas, que garantiu grandes emoções e belas brigas. Em breve vamos retornar para mais capturas.

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5 Modalidades de Pesca com Jumping Jig

5 Modalidades de Pesca com Jumping Jig

A pesca vertical com jigs surgiu no Japão e rapidamente popularizou-se ao redor do mundo. No Brasil, especificamente no litoral sul, a prática tornou-se mais comum no final dos anos 90 e trouxe grandes resultados para a captura de exemplares como anchovas e olhetes.

Ao longo dos anos essa técnica foi aprimorada e adaptada de acordo com as características dos locais de pesca, dimensionando peso e tamanho das iscas. Além disso, novos modelos de equipamentos, linhas e iscas surgiram como slow jig e micro jig, por exemplo.

Mas você sabe como eles funcionam? Nessa matéria vamos demonstrar como cada uma delas deve ser aplicada trazendo maior sucesso para suas pescarias.

O QUE É JIG?

Consiste em uma peça sólida em forma simétrica, fabricada em chumbo, simulando um peixe, podendo ter uma ou duas argolas para fixação da mesma na linha principal com auxílio de um snap.

As cores costumam ser vibrantes usadas juntamente com camadas de papel holográfico, que ao receber a luz solar emite reflexos para atrair o peixe.

Alguns modelos já possuem garateias, porém, o anzol suporte hook apresenta melhores resultados, além de evitar enroscos.

*Obs: o lado mais pesado sempre deve ficar para baixo, fazendo um pêndulo. Dessa forma a isca irá trabalhar com maior fluidez.

Listamos alguns modelos tradicionais que são utilizados nas modalidades apresentadas abaixo.

Modelos de micro jigs.

JUMPING JIGGING

Essa técnica é aplicada para pesca embarcada, onde a isca é trabalhada no sentido vertical. Consiste em deixar a mesma cair até o fundo, alcançando parcéis ou rochas, onde há uma grande concentração de peixes.

É importante levantar a isca para que ela possa ser trabalhada sobre o fundo sem enroscar, geralmente entre dois metros. Seguindo esses passos, a isca modelo é trabalhada sobre as estruturas aplicando o movimento de “jumping”, ou seja, fazer a isca dar pequenos pulos acima do fundo.

Para uma pescaria confortável e com equipamento equilibrado indicamos varas de até 6’6″ pés, seja para carretilha ou molinete. Exemplos de modelos ideias para essa modalidade são Evolution GT2 e Vortex Jigging.

SPEED JIGGING

Uma variação do modo tradicional, assim como o Slow Jigging que será apresentado nesta matéria. Ao contrário do jumping jigging a isca após alcançar o fundo, deve ser recolhida de maneira constante e rápida até chegar à superfície.

É importante fazer alterações no trabalho dando pequenas pausas ou diminuindo a velocidade.

A isca possui design “slim”, fino e alongado. Caso não encontre, o modelo tradicional também funciona perfeitamente.

Para speed jig de preferência varas menores entre 5’8″ pés com ação média/rápida ou rápida, assim você terá melhor resposta para trabalhar a isca e fisgar o peixe. O cabo é alongado para dar suporte a mão que fica encaixado de baixo do braço, assim a alavanca deve ser feita pelo antebraço sem forçar o pulso.

Preste atenção no recolhimento do molinete, a sua velocidade deve ficar de 4.0:1 até 5.2:1 para trabalhar de uma maneira harmoniza com a vara. Molinetes com velocidade muito rápida podem afetar o trabalho da vara e assim arrastando a isca, perdendo todo seu poder de atração.

SLOW JIGGING

Como o próprio nome diz, corresponde ao trabalho lento e contínuo vertical. O que diferencia essa pescaria é a isca que possui um design em forma de gota, uma das suas faces é lisa tendo o verso ondulado com maior peso. Essas características somadas criam um movimento errático com queda lenta.

O slow jigging necessita de uma vara com comprimento até 6’3″ pés de ação média/lenta ou lenta para que a isca trabalhe de uma forma suave na descida, dando chances para o ataque do peixe. Essa modalidade é caraterizada pelo uso de carretilhas que torna a pescaria mais confortável. As varas são extremamente leves e com cabo pequeno, que assim como no speed jigging deve ser apoiada abaixo do braço.

  • Vale ressaltar o uso de molinetes também é efetivo e mais simples para iniciantes.

LIGHT JIGGING

Segue o mesmo principio do slow jigging, porém com equipamentos mais leves para uma pescaria mais sensitiva e esportiva para captura de peixes de médio porte, porém, é forte o suficiente para tirar grandes troféus caso seja surpreendido. Seu grande diferencial são os jigs mais leves de até 100g com um trabalho de ponta suave.

SHORE JIGGING

Agora estamos com os pés na terra, ou melhor, nas pedras. Essa variação é praticada em costões rochosos e a isca é trabalhada na horizontal. Permite fazer muitas variações de trabalhos como speed e slow fazendo interferências com pausas. Em pesqueiros de mar aberto utilize iscas grandes para captura de predadores como xaréu, olhete, anchova.

A pescaria ultra light também é uma ótima opção para pesca de pequenos exemplares, basta dimensionar o equipamento para o uso com micro jig.

Em algumas situações de pesca ficamos longe de pequenos parcéis e rochas, por esse motivo as varas devem ser compridas entre 7’0” e 9’0” pés. O molinete deve ter uma grande capacidade de linha, como por exemplo o Ceymar a partir do tamanho 40.

Como a linha pode entrar em contato com as estruturas, o leader deve ser maior em torno um metro de comprimento.

  • Obs: não deixe a isca tocar no fundo, trabalhando na meia água o risco da isca enroscar é menor.

Em praia de tombo também é possível pescar com jigs, garantem grandes emoções para captura de peixes como pampo, ubarana, robalo, xererete, entre outros.

FUNCIONA PARA ÁGUA DOCE?

A resposta é: sim, funciona! Experiências feitas nos Estados Unidos mostram que a atividade de grandes trutas e salmões acontecem durante o verão, no Brasil não seria diferente.

Nossa equipe no início dos anos 2000 fez uma pescaria na Amazônia adotando jigs, com objetivo de capturar tucunarés, porém, apresentou ótimos resultados para espécies como corvina, cachorra e até peixes de couro como pintado.

A desvantagem é o enrosco em estruturas submersas, por esse motivo procuramos pescar em poços fundos, praias ou locais com fundo de areia.

Outra opção são os jigs bucktail, também conhecidos como xuxinha ou jig de pena. Possui a cabeça de chumbo com fibras naturais e holográficas bem coloridas, irresistível para tucunarés, dourados, cachorras, aruanã, entre outros.

DICAS

  • Praticamente não há maneira errada de trabalhar sua isca nesse tipo de pesca. Sinta-se à vontade para experimentar e combinar várias técnicas com recolhimento lento, rápido, pausas, solavancos, entre outros;
  • Nunca embarque o peixe utilizando a vara, mesmo sendo um equipamento resistente a mesma não suporta a carga de peso mais a movimentação do peixe em uma grande angulação. Com ajuda de um amigo, capture o peixe com auxílio de um passaguá ou bicheiro;
  •  Cerifique-se que o equipamento está encaixado da mentira correta no braço e antebraço, além da pescaria ficar mais confortável o risco de ter uma lesão por movimento repetitivo é menor;
  • Proteja-se com roupas com fator de proteção solar, luvas e óculos polarizados. Em dias de calor intenso além dos raios solares o reflexo da água pode causar desconforto para os olhos;
  • A linha deve ser de multifilamento de acordo com a indicação da vara, por exemplo PE 1.5, 2.0 etc. Pois esta não possui memória e é extremamente sensível. Caso tenha dúvidas sobre essa nomenclatura acesse a matéria como funciona classificação PE para linhas multifilamento?
  • O leader deve ser de fluorocarbono seguindo a espessura da linha, com comprimento entre 40cm e 1m utilizando o nó de união allbright. Veja abaixo como fazer esse nó.
    Acesse a material o que é fluorocarbono e como utilizar? e aumente o desempenho da sua pescaria.

A pescaria com jig garante ótimos resultados e muita diversão. Com essas dicas você terá o necessário para embarcar nessa aventura.

Qualquer dúvida sobre equipamentos, iscas e montagens é só deixar um comentário abaixo ou entrar em contato pelo e-mail vendas@papasiri.com.

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Pesca de Tilápias na artificial? Confira as dicas

Pesca de Tilápias na artificial? Confira as dicas

ORIGEM DAS TILÁPIAS NO BRASIL

Originária do Nilo,  o histórico e lendário rio do Egito, a tilápia disseminou-se pelo mundo.
Entretanto, sua criação comercial alcançou o auge a partir dos anos 50. No Brasil surgiu em um projeto experimental para implementação da especie no ano de 1971, afim de estudar seus comportamentos e adaptação ao clima brasileiro. Sua exploração comercial se deu na década de 80 desde então o peixe se consolidou pelo fácil manejo, adapatação além de apresentar uma excelente proteina com sabor suave e muito delicioso.

Como as tilápias possuem fácil adaptabilidade a diversas condições ambientais, além de serem resistentes a doenças, geralmente, podem ser criadas tanto em lagos naturais e açudes como também em represas artificiais ou tanques-rede. Além disso, as tilápias não requerem água com grande quantidade de oxigênio, resistindo muito bem a alterações bruscas de temperatura. Da mesma forma, são consideravelmente fáceis de alimentar e se reproduzem com bastante facilidade.

HABITOS ALIMENTARES

As tilápias são classificadas como peixes omnívoros, herbívoros zooplanctófagos ou fitoplanctófagos, alimentando-se de inúmeros organismos vegetais (algas, plantas aquáticas, frutos, sementes, raízes, entre outros) e pequenos animais (microcrustáceos, larvas e ninfas de insetos, vermes, moluscos, anfíbios, peixinhos, entre outros).

PESCA ESPORTIVA

A pesca esportiva da tilápia é categorizada como ultra light e vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil, pelo fato de ser facilmente encontrado em pesqueiros de todo país além das belas brigas que a espécie. Sua pesca pode ser feita no modo convencional utilizando massas e rações ou com iscar artificias. Mas qual é o equipamento ideal?

EQUIPAMENTOS

Pelo fato de ser um peixe extremamente arisco e curioso é necessário utilizar equipamentos equilibrado para potencializar o resultado. Para isso é necessário:

  • Vara de carbono 6 a 14 libras com comprimento a partir de 1.52m (5’6″ pés);
  • Linha multifilamento de no máximo 0.20mm ou monofilamento até 0.30mm;
  • Líder de fluororocarbono de 0.33mm (aproximadamente 20cm);
  • Snap tamanho pequeno número 00 ou 0;
  • Molinete tamanho 500 até 1500 ou carretilha da preferência do pescador.

Para uma briga mais emocionante é necessário regular o conjunto, evite deixar a fricção travada ou totalmente livre, pois dessa forma a probabilidade de perde o peixe ou a fisgada é grande, em casos mais graves até mesmo quebrar o equipamento. O ideal é que vara ao alcançar envergadura limite a fricção do molinete ou carretilha libere a linha para que o peixe possa continuar nadando, evitando sobrecarregar a vara.

ISCAS ARTIFICIAIS

Hoje no mercado encontramos inúmeros modelos e marcas de iscas disponíveis, porém vamos apresentar alguns modelos coringa que apresentam excelente resultado.

SUPERFÍCIE

Em dias de calor intenso as tilápias costumam ficar na flor da água na oportunidade de capturar pequenas presas ou frutos, iscas de pequeno porte como popper, varejeira, hélice ou até mesmo uma ração artificial são irresistíveis. O seu trabalho deve ser feito com recolhimento intercalando leves toques de ponta de vara e pausas, imitando um pequeno inseto na superfície. Preste bastante atenção, pois assim que peixe identificar a isca é perceptível sua presença logo abaixo esperando a pausa para efetuar o ataque.

MEIA ÁGUA

Em alguns dias em que atividade na superfície é baixa as iscas de meia água são uma boa pedida, além de serem uma das preferidas dos pescadores. Vamos separar três dois grupos

  • FLOATING:são iscas que após a pausa do recolhimento flutuam até a superfície, permitindo um trabalho com recolhimento continuo lento ou com pequenas pausas e toques de ponta de vara, assim isca imita um pequeno peixe ferido e vulnerável.
  • SUSPENDING: possui flutuabilidade neutra, ou seja, após a pausa do recolhimento permanece na profundidade desejada tendo uma leve flutuabilidade. Essa modalidade é excelente para trabalho com ponta de vara lento fazendo com que a isca nade em zig zag, mas lembre-se, de maneira sutil para não tirar a isca da boca do peixe.
  • SINKING:são iscas que tem ausência de flutuabilidade, para manter a profundidade desejada deve ser ajustada ao recolhimento, quanto mais lento for o recolhimento mais a isca irá afundar. Fique atento, pois em lugares com muitas estruturas subaquáticas a isca pode ficar presa e com chances de perder seu equipamento.
FUNDO

As iscas de fundo são indicadas para situações de pesca com baixa atividade onde o peixe está manhoso, nesse caso as iscas soft são as melhores opções. A montagem pode ser feita da maneira convencional com jig head de até 7 gramas ou com sistema texas rig, carolina rig e alabama rig. O trabalho é similar a pesca de robalos que consiste em deixar a isca alcançar o fundo e posteriormente dar um leve toque de ponta de vara, fazendo a isca subir e retornar ao fundo. É importante que seja lento o trabalho dando oportunidade do peixe atacar no momento vulnerável em que a isca está descendo em encontro ao fundo.

ARREMESSO

Para ganhar maior distância nos arremessos deixe a isca em uma altura de aproximadamente 40cm em relação a ponta da vara, assim o blank ira fazer uma movimentação similar a uma alavanca lançando a isca com maior facilidade.

Com todas essas dicas o próximo passo é ir para pescaria colocar em prática, sua pescaria será um sucesso e muito prazerosa com esse peixe que é tão adorado por nós pescadores.

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