CAMPING E AVENTURA, PESCA ESPORTIVA
Que muitos atletas e amadores torcem o nariz para determinados equipamentos, acessórios e até roupas é um fato bem comum. Mas ao contrário do que muitos pensam sobre as jaquetas ou anoraques corta vento, podem ser muito mais úteis do que se imagina e com o peso e volume muito menor do que o ganho que proporcionam, garantindo um excelente custo x benefício para encarar os mais diversos ambientes pescarias, treinos e passeios de qualquer modalidade seja no mar, na praia, na academia, na corrida, ou pedalando.
Por que usar um corta vento?
Acredite, existem vários fatores para você acrescentar uma jaqueta corta vento ao seu vestuário esportivo, vamos apontar alguns deles para que você possa perceber a importância dessa roupa para a pratica esportiva. Para começar, as jaquetas corta vento são itens que não apenas servem para os dias de vento como a maioria pensa, acredite, o nome está mais relacionado à manter o incidência de vento sobre o corpo, ajudando inclusive na performance dependendo dos materiais dos quais ela é formada, sem contar no conforto.
Alguns modelos podem ser utilizados em diversos tipos de climas, já que dependendo dos materiais utilizados pelos fabricantes, elas podem ser bem finas e leves para maior desempenho e praticidade para serem guardadas após o uso, ou ainda podem ser felpadas, ideais para os locais de dias mais frios, garantindo que o corpo se mantenha afastado do vento e do frio.
Como escolher a jaqueta corta vento ideal?
Na hora de escolher uma jaqueta corta vento, a quantidade de marcas e modelos disponíveis pode confundir. Por isso, ter em mente alguns fatores pode ajudar nessa indecisão para não comprar algo que depois você se arrependa pela falta de uso, segue algumas dicas:
- Defina o tipo de material que você precisa: Esse é com certeza um ponto muito importante, afinal para quem mora em regiões muito quentes, escolher uma jaqueta corta vento felpada não faz o menor sentido, mesmo ao sair pedalar pelas cinco da manhã. Além de serem mais pesadas, vão atrapalhar no peso e acomodação após o dia raiar caso seu pedal seja focado no treino e não no deslocamento com muitos materiais, como uma mochila por exemplo, onde é possível guardá-la.
- Verifique a necessidade de uso: Os materiais de confecção das jaquetas de ciclismo do tipo corta vento são basicamente iguais, uma espécie de plástico, ou seja, muitas podem não oferecer uma grande capacidade de respiração para a pele, então se a sua necessidade é pedalar bem cedo, ótimo, elas vão ajudar bastante no seu conforto, mas se você é do tipo que sai lá pelas nove da manhã com o sol já esquentando, a menos que esteja em um local mais frio no inverno, elas vão fazer uma verdadeira sauna durante o treino.
- Entenda qual a sua necessidade para cada tipo de jaqueta corta vento: Se você procura por performance, uma jaqueta corta vento leve, flexível, fina e até mesmo sem bolsos vai suprir todas as suas necessidades (se você morar em um lugar mais quente, ou vai pedalar das oito da manhã em diante). Agora se a sua intenção é fazer grandes percursos pelo sul ou regiões montanhosas muito úmidas, com trilhas mais fechadas, é melhor buscar por uma jaqueta leve, mas com tecidos ligeiramente mais grossos, bem no estilo capa de chuva, afinal, elas poderão proteger ainda mais do vento, bem como da umidade. Mas cuidado – sair com uma dessas e rodas muitos quilômetros no calor vai gerar um desconforto bem grande.
- Horário para o uso e cores: Vai pedalar à noite? remar em rios e lagos? Pescar nas pedras ?
as jaquetas corta vento vão ajudar da mesma forma técnica, mas alguns modelos tem um detalhe interessante – possuem cores chamativas e até mesmo diversos refletivos espalhados por sua extensão, facilitando a visibilidade, ou seja, deixe a jaqueta corta vento preta básica para outras situações, e aumente a sua segurança com aquelas que possuem cores mais vivas.
- Item obrigatório nas provas mais técnicas do mundo: hoje o corta vento se tornou item obrigatório de segurança nas principais provas de trail, corridas de aventura do mundo, por isso é ideal ter um produto que além de tecnológico você esteja pronto a utilizar.
PESCA DE PRAIA, PESCA ESPORTIVA
As movimentações de alta e baixa da maré são fatores importantes para o sucesso de uma pescaria. As marés de alta e baixa ocorrem a cada doze horas, variando de horário conforme o local. Em geral, a pescaria é bem sucedida quando a oscilação de maré é maior, isto é, a água em maior movimento. Porém, movimento rápido demais pode prejudicar. As marés nada mais são do que as influências da lua e do sol sobre a água do globo terrestre. É claro que a Lua exerce influência maior por estar mais próxima da terra.
Ocorrem as maiores preamares (maré alta) e as baixas marés durante o período nas luas cheias e novas, sendo que os pescadores com isca artificiais preferem luas minguante e crescente, onde o movimento das águas é mais lento, possibilitando mais tempo de trabalho com a isca no ponto de maré. Esses casos dizem respeito principalmente a pesca do robalo.
Um exemplo de como achar uma boa maré para a pesca do robalo com iscas artificiais:
Observe este exemplo: 07:51 = 0,40cm / 13:09 = 1,40cm
Período de intervalos de marés é de aproximadamente 6h, neste caso há uma variação de 1m, o que dividido com a carga horária e dá uma média 16 cm p/h. Essa situação, em alguns rios do litoral brasileiro seria uma boa maré para pesca com iscas artificiais.
Essa regra muda de rio para rio, em relação ao fluxo da água. No exemplo acima, essa corrida é um rio com uma calha maior de 30m o que pode variar em outros rios com menor fluxo de água.
Por isso, o pescador, principalmente de robalo com isca artificial, deve observar esses detalhes – o rio e a tábua da maré do local que se vai pescar e não esqueça que em alguns lugares encontramos diferenças (atraso ou adiantamento das marés), devendo-se somar o horário de verão em certas épocas do ano.
Outra observação é não escolher uma maré com altura acima de 1,30 m para determinados rios, pois isso faz com que a água entre no mangue e proporcione aos peixes maior quantidade de alimentos (o que diminui a possibilidade de fisgarem nossas iscas).
O fenômeno também se observa na baixa, onde as estruturas estariam sem água, exemplo maré de -0,20cm.
É claro que estamos passando uma regra básica onde você, pescador terá de observar a melhor maré para o rio em que quer pescar, isso sem esquecer os exemplos acima citados.
Com relação às marés para praticar a pesca de praia, a maré alta apresenta uma maior chance de captura de robalos, bem como ostros predadores que encostam na beira para se alimentar dos animais que vivem nestes eco sistemas como corruptos e minhocas de praia. Nós pescadores aproveitamos o vazante para capturá-las e pescamos durante toda a enchente.
Consulte aqui a tábua da maré, leve em consideração o porto mais próximo do seu local de pesca.