6 maiores peixes de couro do Brasil

por | ago 12, 2023 | PESCA ESPORTIVA | 0 Comentários

Os peixes de couro são uma paixão nacional pela sua esportividade, já que em sua maioria são exemplares de grande porte, tornando-se o tão sonhado troféu. Em alguns casos até mesmo um recorde. O pescador Antônio Pedro conquistou o recorde mundial de pesca esportiva após pegar uma pirarara de mais de 1.4 metro e cerca de 70kg no Rio Xingu.

Sua distribuição é feita entre as regiões Norte, Centro Oeste, Sudeste e Sul. Na matéria Guia definitivo sobre os peixes de couro: tudo que você precisa saber fizemos o detalhamento completo sobre anatomia, alimentação, distribuição no território nacional e modalidades de pescaria.

Selecionamos 6 grandes exemplares que são verdadeiros sonhos para qualquer pescador esportivo, destacando suas principais características.

CACHARA

Nome científico: Pseudoplatystoma fasciatum.

Pode ser confundida facilmente com o pintado ou caparari, já que possuem padrões de manchas muito similares. A cachara possui listras verticais no seu dorso que alcançam até a linha lateral, sendo predominantes na cor preta.

Possui o corpo alongado e roliço com a cabeça grande e achatada. Sua coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, sendo branca abaixo da linha lateral. Esse exemplar pode alcançar até 1 metro de comprimento.

CAPARARI

Nome científico: Pseudoplatystoma tigrinum

Como o próprio nome sugere, possui um padrão de manchas que tem semelhança com a pelagem dos tigres. Essas linhas se estendem pelo corpo do animal interligando umas nas outras. Dessa forma, fica mais fácil diferenciá-lo das demais espécies como o pintado e a cachara. Na parte do dorso possui a coloração comum entre as 3 espécies, o cinza. Da linha lateral para o ventre a cor branca é predominante.

Pode alcançar até 1.30 metro de comprimento.

PINTADO

Nome científico: Pseudoplatystoma corruscans

Sem dúvidas é o exemplar mais fácil para ser identificado, possui um padrão de pintas pretas sobrepostas sobre o cinza do dorso. Assim como os demais, logo após a linha lateral a cor predominante é o branco tendo um tom mais amarelado no ventre. Outra característica peculiar é a cabeça chata e de grande proporção, tomando boa parte do seu corpo.

Um dos peixes mais desejados da pesca esportiva, pode alcançar 1 metro de comprimento e pesar até 80kg.

PIRAÍBA

Nome científico: Brachyplathystoma filamentosum

Pertence a categoria “peso pesado”, podendo atingir 2.50 metros e incríveis 300kg. A paraíba caracteriza-se pela sua uniformidade da coloração, sendo cinza no dorso e branco no ventre. Pode ser encontrado em lugares extremamente fundos e poços de águas calmas.

JAÚ

Nome científico: Zungaro zungaro

Com corpo curto, grosso e com a cabeça achatada, o jaú pode alcançar 1.50 metro e 100kg é um dos maiores peixes do Brasil. A coloração varia do pardo esverdeado à escuro no dorso, mas o ventre é branco. Está entre os peixes mais cobiçados para a pesca esportiva.

PIRARARA

Nome científico: Phractocephalus hemioliopterus

Apesar de ser um peixe endêmico da região Norte do país, a pirarara está distribuída em praticamente todo o território nacional, graças aos pesqueiros.

Destaca-se pelo corpo robusto e cabeça ossificada, com uma placa óssea localizada antes da nadadeira dorsal, o que garante ao animal uma força singular. Esse conjunto de características torna o peixe um verdadeiro “trator”, extremamente resistente e que garante uma briga sem igual.

Em uma tradução do Tupi, seu nome significa “peixe arara”, devido às suas cores chamativas que iniciam no dorso com cinza escuro ou marrom. Da linha lateral até a barriga possui a cor branca e amarelada no ventre. A cauda é avermelhada, mas tal coloração também aparece na barbatana dorsal.

Pode alcançar até 1.50 metro de comprimento e cerca de 70kg.

DICA: tome cuidado ao manusear peixes de couro, alguns deles possuem ferrões alojados nas nadadeiras peitoral que podem ocasionar acidentes graves.

EQUIPAMENTOS

  • O equipamento pode variar entre varas de 60lb até 120lb, dependendo da espécie que deseja pescar. Vale lembrar que é possível usar modelos de varas para molinete ou carretilha;
  • A linha é proporcional a libragem indicada pelo fabricante da vara. Os modelos de multifilamento são mais fortes e com menor diâmetro;
  • É importante utilizar carretilhas e molinetes de grande capacidade de linha. Nos primeiros minutos de briga, o peixe tende a nadar com mais intensidade, por esse motivo, é necessário deixá-lo tomar linha;
  • Os modelos de anzóis mais comuns para captura desses peixes são os circle hook e J Hook ou O’shaughnessy.

 

Agradecemos ao nosso cliente e amigo Rodrigo por ceder a foto de capa para matéria.
Ilustrações dos peixes pertencem ao Ambiente Brasil (ambientes.ambientebrasil.com.br)

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